Editorial |
O segundo semestre de todos os anos é marcado por inúmeros Congressos, Fóruns, Seminários, Simpósios e Encontros ligados à educação. Marcam,
quase sempre, reflexões acerca do primeiro período e estabelecem bases
para um novo ano eis que dificilmente as teses apresentadas têm tempo útil
para serem aplicadas no mesmo ano letivo. A contribuição
científica desses eventos tem sido considerada, por muitos analistas, como
de alto nível pelos padrões de qualidade dos expositores e debatedores que
se esforçam para atender a uma série de convites das organizações
promotoras, governamentais ou não-governamentais. Nessa série
de simpósios o grande obstáculo para uma maior participação é o custo
dos deslocamentos físicos dos interessados e os locais de concretização
dos encontros. Não obstante
serem usados, em praticamente todos os momentos, bons recursos instrucionais, a transmissão acaba sendo em pequena intensidade, obsta a
ausência de verbas para as remessa dos sinais via satélite e equipamentos
para “baixar” os sinais receptivos. Pensando
nessa carência o Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação vem
desenvolvendo um sistema bastante eficiente (e de baixo custo) para que as
palestras e debates se façam por teleconferências audio-digitais, com
transmissão de voz via internet. A
qualidade, considerada de bom padrão, permite que pessoas no Brasil e no
exterior recebam os conhecimentos dos partícipes dos congressos e demais
realizações dentro dos horários que mais interessam aos ouvintes e, ainda
mais, retransmitam em suas unidades educativas, possibilitando grupos de
debates e conclusões mais amplas. Dessa
forma, a tecnologia alia-se à educação possível e ao alcance dos
estabelecimentos de ensino existentes em todas as localidades, reduzindo as
desigualdades sociais e contribuindo para o resgate de uma imensa dívida
social acumulada ao longo dos anos. João Roberto
Moreira Alves
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Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação |
( 175 ) | 05/03 |