Editorial
A primeira edição de 2011
da Revista Brasileira de Educação a Distância traz, como
abertura, um excelente trabalho de autoria do Prof. Enilton
Ferreira Rocha, um dos colaboradores com o desenvolvimento da
EAD, tendo como título Andragogia: contribuições e desafios da
aprendizagem do adulto a distância. É um instigante tema que
permite reflexões de todos os profissionais que atuam no
setor.
Na seqüência há a publicações de quatro pareceres de
credenciamento de novas instituições para ensino superior a
distância, sendo uma no Amazonas, uma no Rio de Janeiro e duas
em São Paulo. A Revista vem, regularmente, divulgando todos os
atos que permitem o funcionamento de universidades, centros
universitários e faculdades para cursos de graduação e
pós-graduação.
A Revista Brasileira de Educação a Distância vem publicando os
instrumentos utilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira para o credenciamento
de instituições, autorizações de cursos e outros assemelhados.
Neste número transcreveremos o instrumento para reconhecimento
de cursos a distância.
Podemos antecipar que a partir da edição de julho/agosto de
2011 a RBEAD passará a ter um novo formato digital, mais
moderno e capaz de torná-la, ainda mais atraente.
Esperamos uma boa leitura para todos os que têm a oportunidade
de acompanhar o desenvolvimento da EAD no Brasil.
(IPAE 199 -02/11)
ANDRAGOGIA: contribuições e desafios da aprendizagem do adulto
a distância
Enilton Ferreira Rocha (*)
Resumo
Este
artigo discorre sobre o potencial andragógico da aprendizagem
do adulto, a distância, destacando as suas contribuições e
desafios nesse contexto, além de apresentar algumas das suas
ferramentas, métodos e técnicas utilizadas na EaD.
Pretende,
ainda, chamar a atenção do leitor para as possibilidades
andragógicas como orientação didático-metodologógica na
aprendizagem do adulto, tanto acadêmica quanto corporativa.
Palavras-chave
Andragogia
. Contínuo pedagógico-andragógico. Aprendizagem vivencial. EaD.
Abstract
This article discusses the potential of
andragogy at the adult distant education field, highlighting
their contributions and challenges in this context and
presents some of its tools, methods and techniques used in
distance education.
It also attempts to draw the reader's attention
to andragogical possibilities as methodological orientation in
adult learning, both academic and corporate.
Palavras-chave
Andragogy.
Continuous pedagogical-andragogic. Experiential learning. EaD.
Andragogia
Por volta
de meados da década de 70, surge, de forma acadêmica, nos
Estados Unidos (Malcolm Knowles), uma nova visão para
pesquisar, estudar e acompanhar o desenvolvimento da
aprendizagem do adulto: a Andragogia.
Originalmente, o termo andragogia foi formulado por um
professor alemão Alexander Kapp, em 1833 (Nottingham
Andragogia Grupo 1983: v), que o utilizou para descrever
elementos e significados da teoria de Platão sobre educação.
Segundo
registros históricos dessa investigação na aprendizagem do
adulto, atribuem-se ao americano Eduard Lindeman, as primeiras
pesquisas e teorias andragógicas. Foi ele que, em 1926, como
pesquisador e adepto da andragogia, percebeu algumas
impropriedades nos métodos educacionais utilizados e ponderou:
Nosso sistema
acadêmico se desenvolveu numa ordem inversa: assuntos e
professores são os pontos de partida, e os alunos são
secundários. O aluno é solicitado a se ajustar a um currículo
pré-estabelecido. Grande parte do aprendizado consiste na
transferência passiva para o estudante da experiência e
conhecimento de outrem.
Do ponto de
vista do planejamento das estratégias na formação acadêmica,
em que educadores utilizam-se dos referenciais andragógicos,
as diferenças são visíveis e bastante significativas, não só
pelos resultados apurados na aprendizagem do adulto, mas,
também, pelos impactos na formação do professor para a EaD[1][1].
Recentemente, de 15 a 25 de janeiro de 2010, durante o
primeiro ENPED - Encontro Nacional de Professores da EaD (www.enped.com.br),
evento totalmente a distância, com atividades assíncronas e
on-line em webconferência, adotou-se a metodologia andragógica
em todo o seu planejamento e desenho didático e os resultados
foram surpreendentes. Os professores foram submetidos a
diversos desafios durante o encontro, em que eram estimulados
ao processo de criação e destreza tecnológica, manipulando as
tecnologias educacionais (twitter, blog, Wikipédia,
webconferência, podcast e second life) disponíveis no ambiente
virtual de aprendizagem.
Com o avanço
da EaD, a Andragogia tem sido objeto de constantes reflexões e
mudanças na concepção e na implantação de projetos nessa
modalidade, tendo em vista os seus pressupostos científicos
que, de certa forma, tornam a aprendizagem a distância mais
humana e mais perto da realidade do adulto.
Embora, no
meio acadêmico, a prática andragógica no Brasil seja ainda
pouco significativa, na educação Corporativa o resultado tem
sido representativo demonstrando a sua aderência à educação do
adulto e à educação profissional e tecnológica. Algumas
práticas têm sido adotadas considerando recomendações técnicas
andragógicas, destacando-se a aprendizagem vivencial proposta
por David Kolb.
Educação
corporativa
Em relação
à prática educacional corporativa, o e_Learning acontece nos
Estados Unidos da América, em meados de 1900, mais
precisamente nas Mineradoras do Alaska, com a aprendizagem a
distância realizada por correspondência (Correios).
É grande a
lista de sucessos, destacando-se as universidades corporativas
da IBM, da FIAT internacional, da GM Montadora, da Coca Cola,
da Rede McDonald, da Microsoft e outras empresas de destaque
internacional, com milhões de funcionários / colaboradores
sendo capacitados ou como participantes de cursos de
especialização em gestão de negócios, além de cursos de
formação para o trabalho. Nessas universidades o e_Learning,
ainda, é utilizado para aperfeiçoar o processo de comunicação
interna dessas empresas, bem como, o envio de materiais
didáticos em banda larga.
No Brasil, a
sua trajetória teve início na década de 80, consolidando-se
como novo modelo para formação profissional em 1995, graças
aos recursos tecnológicos disponíveis da época, facilitando os
processos de ensino e aprendizagem corporativos a distância.
Segundo
alguns especialistas, a sua cronologia têm registros da
seguinte forma:
1ª FASE - 1980 – 1990: WINDOWS 3.1, CDROM,
POWER POINT.
2ª FASE -
1990 – 1995: e-mail, o Web Browser, HTML, áudio e vídeo
streaming começaram a mudar a forma da multimídia voltada para
o treinamento.
3ª FASE -
1995 até os dias atuais: A GERAÇÃO WEB - O tráfego de dados
como áudio e vídeo sobre IP, o acesso à Internet de alta
velocidade. SURGIMENTO DO AVA - AMBIENTE VIRTUAL DE
APRENDIZAGEM.
A
Sofisticação do desenho de sites e portais está revolucionando
a indústria do treinamento e o mercado educacional.
Do ponto de
vista de resultados, no Brasil, são mais de três milhões e
quinhentos mil alunos matriculados em cursos de qualificação
ou formação de mão-de-obra para o trabalho ou gestão de
negócios.
A exemplo do
desempenho internacional, no Brasil, os casos de sucesso são
muitos, destacando-se: Caixa Econômica Federal, Banco do
Brasil, Petrobrás, Distribuidora Martins, Bradesco, Xerox do
Brasil.
Nos últimos,
cinco anos, a introdução do e_learning na aprendizagem
corporativa tem gerado bons resultados considerando a forte
ligação desse modelo com a metodologia baseada na aprendizagem
colaborativo-tecnológico-midiática.
Os
resultados são animadores: de 449 em 2004, para 550 em 2009 (e_Learning
Brasil), registrando um crescimento da ordem de 22%, na
implantação de universidades corporativas, onde a prática na
formação e qualificação da mão de obra migra do viés
instrucional-operativo do treinamento, repetitivo, para o modo
crítico-reflexivo de reconstrução do saber e do refazer
institucional-organizacional.
Essa nova
concepção da educação por resultados, da conexão entre
educação e a sociologia organizacional, da formação de pessoas
para a gestão de negócios, deriva, de certa forma, da
necessidade de buscar novas formas de desenvolver competências
e habilidades para o trabalho.
Nesse
contexto, a contribuição andragógica tem marca diferenciada
quando estabelece uma nova concepção para os padrões de
planejamento, instrução e gestão da aprendizagem corporativa a
distância. Observam-se algumas mudanças nesse novo modo de
ensinar e aprender no mundo corporativo, denunciadas por
algumas ações e instrumentos originários de recomendações
metodológico-andragógicas para a aprendizagem do adulto a
distância.
Aprendizagem acadêmica
Com o avanço
das TICs, a atividade acadêmica recebeu novos significados e
contextos que, de certa forma, remodelaram o processo
ensino-aprendizagem tradicional e a gestão de ensino. Nesse
universo, a andragogia ocupa lugar de destaque tendo em vista
a sua aderência às novas tecnologias educacionais e práticas
utilizadas na aprendizagem do adulto a distância.
Segundo
Moran (2005, Tendências da educação online no Brasil), a
prática docente precisa acompanhar a evolução dos tempos e dos
modos de ensinar e reaprender em salas de aulas. Nesse
sentido, ele recomenda que o professor esteja atento aos novos
apelos tecnológicos e midiáticos para a sua prática docente e
convida-nos a uma reflexão quando diz:
É difícil prever o
futuro, porque ele não se desenvolve linearmente. Na educação,
contudo, é mais fácil antecipar algumas perspectivas. A
educação será, cada vez mais, importante para as pessoas,
corporações, países, para o mundo como um todo. Com as
tecnologias cada vez mais rápidas e integradas, o conceito de
presença e distância se altera profundamente e as formas de
ensinar e aprender também.
A
educação será cada vez mais complexa, porque a sociedade vai
se tornando, em todos os campos, mais complexa, exigente e
necessitada de aprendizagem contínua. A educação acontecerá
cada vez mais ao longo da vida, de forma seguida, mais
inclusiva, em todos os níveis e modalidades e em todas as
atividades profissionais e sociais.
Observa-se
que os novos contextos e cenários educacionais convidam os
professores, alunos e gestores acadêmicos para uma reflexão
profunda acerca do entendimento e dos novos métodos para a
educação do adulto. São vários os fatores para essa chamada:
O professor
É convidado
a assumir o papel de orientador, de articulador, observador,
problematizador e de incentivador na sua relação com o aluno,
a distância contradizendo o confortável papel do professor
transmissor do conhecimento ou da “disciplina” em sala de
aula. Substitui o autoritarismo pela flexibilização da
aprendizagem aberta e colaborativa, pela aprendizagem do
contínuo pedagógico-andragógico, pela aprendizagem vivencial
proposta por David Kolb em 1980.
Nesse
contexto, a revisão conceitual-prática e filosófica sobre a
sala de aula, a aula e o papel do professor é palavra de
ordem.
Nesse
sentido, o professor, investigador e sociólogo Pedro Demo,
2008, (Prefácio - Pesquisando Fundamentos para Novas Práticas
na educação on-line, Organizadoras: Moraes, Maria Cândida,
Pesce, Lucila e Bruno, Adriana Rocha -) comenta:
Aula é “coisa de
professor”, diria mesmo: “é trambique” de professor. Para
aprender, conforme sugestões de estilo autopoiético, é
dinâmica de dentro para fora, reconstrutiva, interpretativa,
jamais reprodutiva. É na posição de sujeito reconstrutivo que
se aprende, não na de aluno que escuta, copia e faz prova.
Contextos
e currículos da sociedade globalizada e cibernética em que
vivemos.
Surgem as
comunidades sociais e educacionais. Do ponto de vista da
aprendizagem a distância, a sociedade moderna, em que vivemos,
experimenta novas formas de socialização e novos métodos de
ensinar e reaprender virtualmente.
Navegar pela
rede é preciso. É preciso pelo grande volume de informações
disponíveis, pela facilidade de acesso a essas informações. É
preciso pela necessidade de participar dos mundos virtuais que
nos cercam e nos convidam a interagir e colaborar na
construção de uma nova sociedade, a sociedade complexa em que
vivemos.
A sala de
aula presencial tem nova configuração na virtualidade, sendo,
muitas vezes, representada pelos Ambientes virtuais de
Aprendizagem - AVAs e suas funcionalidades educativas, com
várias conexões no formato da convergência digital, instigando
a autonomia da cognição, convidando à criatividade e ao
debate. A secretaria acadêmica é virtual e a biblioteca
também. O currículo acadêmico, no âmbito dos vários
conhecimentos que integram a sua estrutura curricular, recebe
uma nova concepção e design diante das possibilidades
tecnológicas e midiáticas de mediação na aprendizagem do
adulto. Vista de outro ângulo, essa nova configuração para a
aprendizagem virtual pode exercer uma forte influência no
desenho didático-pedagógico ou didático-andragógico
pretendido.
Nesse
sentido, Bruno Adriana, 2008, - Pesquisando fundamentos para
Novas Práticas na educação online, p.83, chama-nos atenção
para as possibilidades de interação e colaboração em ambientes
virtuais de aprendizagem, em especial, sobre a influência
desses ambientes na ação pedagógica:
Não é
correto afirmar que os recursos, o ambiente telemático
escolhido e as ferramentas disponibilizadas não exerçam forte
influências no processo de mediação pedagógica e interação
digital pois, em diversas situações a arquitetura ou design do
ambiente online podem representar um dificultador para as
interações e para a mediação
pretendida, interferindo na abordagem adotada.
Do ponto de
vista da gestão de pessoas para o ensino e aprendizagem na
virtualidade, a contratação dos agentes acadêmicos, em
especial, a do professor, tem novo caráter legal e
administrativo.
Aluno ou
participante?
Essa
indagação torna-se, a cada dia, uma questão recorrente diante
da pressão imposta pelo avanço das TICs,[2][2]
da crescente formação de comunidades sociais virtuais, do
aprender por toda a vida, do “aprender ensinando e o ensinar
aprendendo” de Paulo Freire, das teorias do andragógico
Malcolm Knowles e da experiência e universidades de vida do
adulto, entre outros.
É preciso
olhar e compreender, de forma diferente, o aluno geração Y, o
nativo digital, o “aluno” empreendedor-empresário, o “status
cor” do aluno, a sua origem sociocultural-econômica, a sua
capacidade modificadora do pensamento, do que está pronto a
sua capacidade reflexiva e de intervenção, a sua capacidade de
autocognição para adquirir novos conhecimentos, desenvolver
novas competências e mudar de comportamento.
É possível,
atualmente, conceber um aluno na faixa etária de 16 anos como
aprendiz dependente?
Principais
contribuições andragógicas
Do ponto de
vista da aprendizagem a distância, acredita-se que a
andragogia possa trazer grandes contribuições, não só em
relação ao processo em si, mas, também, quanto aos contextos e
cenários do seu entorno, tanto na aprendizagem corporativa
quanto acadêmica.
Em se
tratando da questão prática, algumas experiências, técnicas e
vivências já se apresentam como possibilidades andragógicas
concretas:
Diagnóstico
da Aprendizagem – DA (WR3 EaD, 2005):
Ferramenta
fundamental na fase de planejamento de projetos e_learning
permite a investigação e diagnóstico de competências e do
perfil do participante, além do design estrutural e
tecnológico do projeto e_learning. Consolida a Integração do
DA com o PDI – Plano de Desenvolvimento Individual do
empregado na organização / empresa. Faz a conexão entre a
Aprendizagem Corporativa, o PDI e o Planejamento Estratégico
da empresa.
Matriz de
Design Didático-Andragógico – MDA (WR3 EaD, 2006):
Instrumento
de planejamento da atividade docente e da configuração da
aprendizagem a distância, cuja construção decorre de uma
competência multidisciplinar, baseada em conceitos e
argumentos filosófico-científicos da andragogia, com impactos
de grandes significados no ensino-aprendizagem do adulto a
distância, estabelece parâmetros e objetivos educacionais, o
desenho das conexões tecnológicas e midiáticas para esses
objetivos e as estratégias para estruturação e
contextualização do Laboratório Andragógico Virtual – LAV.[3][3]
Método PPAD
- Processos Psicossociais da Aprendizagem do Adulto a
Distância (Derivado da cadeia dos sentimentos - Damásio,
António, 1999 e das teorias de Malcolm Knowles, 1973):
Análise das
ações e reações do adulto, enquanto sujeito do ensino e da
aprendizagem, do ponto de vista psicossocial, durante a sua
atividade de aprender ou ensinar a distância, mediada por
tecnologias e mídias educacionais. Recomendações para a
reflexão na ação, e sobre a ação, da aprendizagem a distância,
enquanto sujeito modificador, criativo, reflexivo, social,
baseadas na cadeia de sentimentos e emoções, proposta por
Anónio Damásio, e nas teorias de Knowles.
Método da
Aprendizagem Vivencial – MAV (Adaptado do modelo de David Kolb,
1980):
Recomendações e análises andragógicas, baseadas nas teorias do
pensador e pesquisador David Kolb, para o desenvolvimento da
aprendizagem associada à mudança de atitudes, a partir de
vivências, abstrações, reflexões e ações modificadoras, tendo
o aluno, ou participante, como principal ator do processo.
Utilizando-se da prática desse modelo de aprendizagem,
proposto por Kolb, observa-se que ele tem origem nas idéias de
Carl Rogers (Ensino não Diretivo) e Malcolm Knowles (Andragogia).
A
metodologia, denominada Aprendizagem Vivencial, tem forte
apelo andragógico quando objetiva conduzir a interação, a
colaboração e a reflexão para a formação dos saberes, a partir
da mudança de atitude e comportamento do aluno, e pelo seu
envolvimento ativo no processo de ensino-aprendizagem.
Essa
metodologia foi expressa, em suas origens, por “David Kolb” e
supõe uma concepção pelo ciclo da aprendizagem vivencial,
recomendada pelo autor, apresentando a capacidade cognitiva da
aprendizagem vivencial em duas dimensões antagônicas: o
abstrato-concreto e a decisão-reflexiva.
Nesse
contexto, a proposta andragógica possibilita o exercício e a
ação-reflexiva sobre os elementos essenciais da aprendizagem
vivencial: o conhecimento, as habilidades e a mudança de
comportamento do aluno-participante.
Figura –
Ciclo da Aprendizagem Vivencial (David Kolb)
Convém
destacar que esse exercício propõe o “aprender fazendo”
passando por uma experiência concreta, pela reflexão sobre a
experiência e a transformação desta, a partir das observações
em conceitos, verdades, abstrações generalistas, valores,
entre outros.
Baseada nas
idéias da aprendizagem vivencial, a WR3 EaD desenvolveu a
técnica andragógica, denominada Retratos de Vivências,
em que o adulto é convidado a experimentar situações novas,
abstrair e decidir diante de vivências e simulações
contextualizadas.
Método do
Contínuo Pedagógico-Andragógico da Aprendizagem do Adulto –
MCPA
(Derivado de - Andragogia e as habilidades de aprendizagem –
De Aquino, Tasso Carlos, 2008):
Recomendações, observações e análises do desempenho do adulto,
exteriorizado na “régua” simbólica do contínuo
pedagógico-andragógico, em determinados contextos sociais,
profissionais e culturais, diante das suas emoções e reações,
em situações de pesquisa, conflitos, indagações e negações em
processo de ensino-aprendizagem.
Principais
desafios
A criação da
disciplina andragogia abriria espaço para o debate sobre a sua
proposta e a qualificação de profissionais na educação do
adulto. E, consequentemente, a sua difusão. Contudo a
andragogia como disciplina de um currículo normal, acadêmico,
no modelo educacional brasileiro, atual, ainda é incipiente,
tendo em vista o desconhecimento ou a falta de reconhecimento
dessa teoria científica pelos principais órgãos federais
subordinados ao MEC.
Isso tem
dificultado a difusão e institucionalização da andragogia como
uma área do conhecimento científico, necessária na formação de
educadores brasileiros. Do ponto de vista de pessoas
capacitadas para dar conta desse novo cenário educacional, a
questão é mais complexa: Como preparar, adequadamente, o
professor e seus alunos para a aprendizagem virtual nessa nova
configuração? Como vencer os desafios da resistência
pedagógica infiltrada e institucionalizada durante séculos no
modelo educacional brasileiro de atenção ao adulto?
Investiu-se
muito na formação de professores para a EaD, no Brasil, embora
com sérias restrições do ponto de vista metodológico e
curricular, mas pouco fez-se em relação ao estudo e
estabelecimento de políticas e legislação para a educação do
adulto.
Observa-se
que, embora a andragogia não esteja “oficialmente” presente
nas salas de aula virtuais, as questões das “novas”
competências nas relações humanas e suas emoções e
sentimentos, durante os processos de ensino e aprendizagem a
distância, são objetos de várias pesquisas e atenções na
comunidade científica, tendo em vista o impacto dessas
variáveis sobre o comportamento humano, adulto, nas relações
virtuais de aprendizagem.
Segundo
Moran, Papirus, 2007:
“Quanto mais
tecnologias avançadas, mais a educação precisa de pessoas
humanas, evoluídas, competentes, éticas.”
Diante da
realidade atual e dos fatos na EaD, acredita-se que avanço
tecnológico impulsiona a educação a distância, mas de nada
adiantará essa evolução se os principais personagens da
virtualidade, os sujeitos da aprendizagem, não estiverem
eticamente confortáveis e emocionalmente integrados a esses
aparatos tecnológico-administrativos e tecnológico-virtuais.
Nesse
contexto, a questão concentra-se no grande desafio para a
consolidação da andragogia, como aliada na prática da EaD
brasileira, aberta e flexível. Espera-se que, essa
consolidação possa reforçar a questão da ética, da destreza
tecnológico-andragógica e da qualidade desse novo sistema
educacional, de modo a fortalecer, também, a formação e
especialização de pessoas para a orientação da aprendizagem e
gestão de ensino do adulto a distância.
Leitura e
referências:
[1]
Knowles, MS (1973, 1990), do aluno adulto. Uma espécie
negligenciada (4e), Houston: Gulf Publishing.
[2]
Infed - Eduard C. Lindeman, Educação e o significado da
educação de adultos. Disponível em
http://www.infed.org/thinkers/et-lind.htm#meaning
[3]
Infed - Malcolm Knowles, educação de adultos informal,
auto-direção e andragogia. Disponível em
http://www.infed.org/thinkers/et-knowl.htm
[4]
Oliveira, Ari Batista, Andragogia - a educação de adultos.
Disponível em
http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=1&texto=13
[5]
Moraes, Maria Cândida, Pesce, Lucila, Bruno, Adriana Rocha -
Pesquisando Fundamentos para Novas Práticas na educação
online. RG Editores, 2008.
[6]
De Aquino, Carlos Tasso Eira – Como aprender: Andragogia e
as habilidades de aprendizagem. Pearson, 2008.
[7]
Moran, José Manuel, 2005, Tendências da educação online no
Brasil. Disponível em:
http://www.eca.usp.br/prof/moran/tendencias.htm
[8]
Kolb, DA (1984), Aprendizagem Experiencial, Englewood
Cliffs, NJ.: Prentice Hall
[9]
Infed - David A. Kolb na aprendizagem experiencial.
Disponível em: http://www.infed.org/biblio/b-explrn.htm
[1] Educação a
Distância
[2] TICs –
Tecnologias da Informação e Comunicação
[3] (Centro de pesquisa e
vivências da aprendizagem colaborativa, apoio na atividade
extraclasse do aluno-participante. Ligação entre esse aluno, a
sua comunidade e a escola. Apoio andragógico nas atividades de
ensino, pesquisa e extensão).
IPAE 200 - 02/11)
Credenciamento para educação superior a distância
Os credenciamentos de
instituições de ensino superior para programas de educação a
distância vem sendo destacados pela Revista Brasileira de
Educação a Distância.
Nesta edição daremos ênfase
aos Pareceres 316, de 9 de novembro de 2009, que credencia o
Centro Universitário de Araras Prof. Edmundo Ulson, o Parecer
39, de 11 de fevereiro de 2010, que versa
sobre a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Ituverava, o Parecer 54, de 10 de
março de 2010, da Faculdade de Direito da Fundação
Getúlio Vargas, todos da Câmara de Educação Superior do CNE e
o Parecer 4 , de 6 de abril de 2010, do
Conselho Pleno, que credencia o Centro Universitário do Norte.
a)
Centro Universitário de Araras Prof. Edmundo Ulson:
INTERESSADA:
Associação Educacional de Araras |
UF:
SP |
ASSUNTO:
Credenciamento do Centro Universitário de
Araras – “Dr. Edmundo Ulson”,
para oferta de educação superior a distância. |
RELATORA:
Marília Ancona-Lopez |
PROCESSO Nº:
23000.005101/2007-57 |
SAPIEnS Nº:
20060014670 |
PARECER CNE/CES Nº:316/2009 |
COLEGIADO:CES |
APROVADO EM:
9/11/2009 |
I –
RELATÓRIO
Em 20 de
dezembro de 2006, o Centro Universitário de Araras – “Dr.
Edmundo Ulson” (UNAR) solicitou o credenciamento institucional
para oferta de educação superior na modalidade a distância, a
partir da oferta do Curso Superior de Licenciatura em
Pedagogia, na modalidade a distância.
O UNAR,
criado através do Decreto Federal nº 73.871, de março de 1974,
e credenciado pela Portaria MEC nº 2.687, em setembro de 2004,
localizado na Avenida Ernani Lacerda de Oliveira, nº 100,
Parque Santa Cândida, no município de Araras, no Estado de São
Paulo, oferece dezoito cursos na modalidade presencial:
Administração, Arquitetura e Urbanismo, Comunicação Social,
Direito, Educação Artística, Engenharia Civil, Engenharia de
Produção, Engenharia de Computação, Filosofia, Geografia,
História, Letras, Matemática, Pedagogia, Sociologia, Turismo,
Tecnologia em Design de Interiores e Tecnologia em
Secretariado Executivo.
Após
tramitação pela Secretaria de Educação Superior (SESu), o
processo foi enviado ao Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), que designou a
comissão constituída pelos professores Sidinalva Maria dos
Santos Wawzyniak (Universidade Tuiuti do Paraná e Universidade
Estadual do Paraná), Solange Maria Longhi (Universidade de
Passo Fundo) e Nilton Nicolau Ferreira (União Educacional de
Cascavel), para verificação in loco das condições
institucionais para a oferta de educação superior na
modalidade a distância.
A visita foi
realizada na sede da Instituição, nos dias 17 e 18 de novembro
de 2008, onde foi criado o Centro de Educação a Distância (CEAD),
vinculado à pró-reitoria acadêmica. O CEAD é responsável pela
gestão das atividades, programas e cursos realizados pelo
Centro Universitário na modalidade a distância. A estrutura do
CEAD possui salas de coordenação e de tutores, secretaria,
biblioteca e laboratórios de informática. A comissão
apresentou o Relatório nº 58.440, no qual concluiu que a IES
apresenta um perfil Bom, com o seguinte quadro-resumo:
DIMENSÕES |
CONCEITOS |
Organização
Institucional |
4 |
Corpo
Social |
4 |
Instalações
Físicas |
4 |
Segundo a comissão, a experiência em EAD da instituição
está na oferta dos 20% e houve
investimento em planejamento administrativo, financeiro e
pedagógico como base para implantação do Sistema de Educação a
Distância, propiciando suporte suficiente para atender a
proposta de cursos na modalidade EAD.
A comissão
destacou que um dos pontos fortes do processo de
planejamento e organização é a
preparação do material didático. Embora ainda inicial, a IES
investe na elaboração e gestão do material a ser
disponibilizado nos cursos.
O
corpo docente da IES é composto por 5 doutores, 8 mestres e 1
especialista. A comissão considerou que a IES possui um
corpo técnico administrativo e pedagógico capacitado
para o desenvolvimento da educação superior a distância.
Informou, ainda, que o corpo docente participou do
planejamento da implantação e da produção de material
didático-pedagógico. A IES apresentou, no PDI, o plano de
Carreira Docente com definição de
critérios de admissão e progressão.
Segundo a
comissão, a IES possui infraestrutura adequada para a
implantação das atividades propostas dos cursos na
modalidade de EAD. As instalações são compostas por
salas de aula, gabinete de direção, sala de tutoria, sala de
coordenação, sala de professores, secretaria acadêmica,
auditório, os quais atendem plenamente às necessidades de
funcionamento das atividades de EAD.
A comissão apontou que a qualidade dos
laboratórios de informática, com equipamentos
atualizados, interligados em rede e a plataforma EAD atende a
proposta do UNAR e a política de
atualização e expansão dos equipamentos para EAD será
promovida periodicamente, mediante levantamento das
necessidades de cada laboratório, pelo Coordenador e Técnicos
responsáveis, com assessoria contínua de especialistas da
área.
A
Biblioteca possui espaço físico e acervo adequados para o
atendimento aos acadêmicos atuais e comportará a demanda
futura da Educação a Distância.
O presente
pedido de credenciamento institucional tramita em conjunto com
o Processo nº 23000.010552/2007-14 (SAPIEnS 20070002278),
referente ao pedido de autorização do curso de Licenciatura em
Pedagogia, na modalidade a distância, e com os Processos nº
23000.010351/2008-90 (SAPIEnS 20070008831) e
23000.01870/2008-58 (SAPIEnS 20070009544), referentes ao
pedido de credenciamento de polos de apoio presencial.
1.
Curso de Licenciatura em Pedagogia,
na modalidade a
distância
No relatório
nº 58.374, de 11 de dezembro de 2008, a comissão concluiu que
a IES apresenta um perfil Bom, com o seguinte
quadro-resumo:
DIMENSÕES |
CONCEITOS |
Organização
Institucional |
3 |
Corpo
Social |
5 |
Instalações
Físicas |
4 |
Segundo a
comissão, a organização didático-pedagógica do curso de
Pedagogia em EAD do UNAR atende
suficientemente quanti/qualitativamente as normas
regulamentares em vigor. Os dados detalhados que tratam do
projeto do curso, objetivos, perfil do egresso, vagas,
conteúdos, metodologia, avaliação, entre outros, constam dos
itens específicos, estão, portanto, objetivamente adequados.
A comissão
destacou que o corpo docente é composto por equipe
capacitada, envolvendo em sua
maioria professores com titulação de doutorado e mestrado, com
experiência profissional e acadêmica na área de educação,
também com a predominância de regime de trabalho em período
integral.
A comissão
considerou que as instalações que compõem a sede da IES
encontram-se em condições adequadas para a oferta do Curso
Superior de licenciatura em Pedagogia. Entretanto, no momento
da visita, não estava estruturada a brinquedoteca do polo
localizado na sede da Instituição.
No Parecer nº 339/2009-CGR/DRESEAD/SEED/MEC, a
Secretaria de Educação a Distância (SEED) informou que,
atendendo à diligência instaurada por essa Secretaria, a
IES inseriu no Sistema SAPIEnS documento no qual
detalha as providências a serem adotadas no que concerne à
estruturação do laboratório pedagógico (brinquedoteca) na sede
da IES, bem como detalhou
os procedimentos da avaliação discente.
Considerando
os aspectos positivos apontados no relatório supracitado e o
atendimento à diligência, a SEED manifestou-se favorável à
autorização do curso.
2.
Polos de apoio presencial
2.1. Polo
Araras/SP (Sede) –
Av. Ernani
Lacerda de Oliveira, nº 100, Bairro Parque Santa Cândida.
A comissão informou, por meio do Relatório nº
59.263, que a coordenação do Polo será exercida pela chefe de
departamento de EAD. O corpo de tutores apresentado tem
titulação adequada, porém não possui experiência comprovada
em EAD. Os tutores receberam curso de capacitação na
plataforma “Enturma”, que será utilizada para o ensino a
distância. A comissão destacou, como fragilidade,
a ausência de experiência dos tutores presenciais para o curso
a ser implantado no polo.
Segundo a comissão, o polo está localizado na
sede da Instituição. Os especialistas apontaram a necessidade
de melhorias em relação à acessibilidade no polo.
O pólo
possui 1 (um) laboratório de informática com 25 (vinte e
cinco) microcomputadores para as atividades de EAD. A comissão
destacou, no entanto, que não existe, no polo,
infraestrutura de pessoal projetada para atendimento de EAD.
Além disso, não existe um
laboratório pedagógico (brinquedoteca), nem infraestrutura
projetada de pessoal.
A biblioteca
do polo possui sistema informatizado de gestão e controle do
acervo. O acervo total conta com cerca de 34 mil exemplares de
diversas áreas do conhecimento. No que concerne ao curso de
Pedagogia, a biblioteca dispõe de mais de 5 mil títulos e 16
mil exemplares de livros. Todavia, segundo a comissão, existe,
na biblioteca, apenas uma profissional com formação em
Biblioteconomia e um auxiliar de biblioteca para atendimento
aos alunos.
A comissão
considerou que o polo apresenta um
perfil bom.
2.2. Polo São
Paulo/SP –
Rua Amadeu Gamberini, nº 125, São Miguel Paulista.
A comissão informou, por meio do Relatório nº
59.261, que a coordenadora do polo possui bacharelado em
Sociologia e Ciência Política e mestrado em Ciências Sociais e
Religião. Possui experiência na área
educacional, porém, sem formação e experiência em Educação a
Distância.
A comissão
apontou que há previsão de contratação de uma secretária
exclusiva para atendimento ao polo e uma auxiliar para a
biblioteca.
No que
concerne ao sistema de tutoria, a IES disponibilizará três
tutoras para o polo, uma com graduação em Pedagogia e as
outras duas com licenciatura em Ciências. As tutoras tiveram
capacitação para ensino a distância por meio da plataforma a
ser utilizada nos cursos a distância.
As instalações do polo estão localizadas no
Colégio Dottori. O polo possui condições de acessibilidade e
espaço para coordenação, tutoria, secretaria, sala de
multimídia, auditório, salas de aula, assim como
laboratório de ensino, brinquedoteca compartilhados com o
colégio. Existe, no colégio, para
uso compartilhado com a EAD, sala de projeção multimídia
equipada com sistema de som, DVD, TV e vídeo cassete.
Segundo a
comissão, o laboratório de informática do polo é
estruturado, a equipe de manutenção é experiente e
preparada para contingências. O laboratório do polo dispõe de
um parque de máquinas de 30 computadores e acesso à
internet.
O polo disponibiliza uma brinquedoteca
devidamente equipada aos alunos do curso. A biblioteca possui
livros da bibliografia básica
disponíveis na proporção de 1 para
cada 8 alunos, além de periódicos acadêmicos e não-acadêmicos.
Tem, ainda, espaços para estudo em grupo
e individuais.
A comissão
considerou que o polo apresenta um
perfil BOM de qualidade.
3.
Parecer da SEED
No Parecer nº 339/2009-CGR/DRESEAD/SEED/MEC, a
SEED informou que em atendimento à diligência feita por essa
Secretaria, por meio do Ofício nº 1.748/2009-SEED/MEC, de 29
de julho de 2009, a Instituição inseriu no Sistema SAPIEnS
deste Ministério documento no qual detalha as providências
no que concerne ao detalhamento da
infraestrutura física e de pessoal do
laboratório de informática, de uso exclusivo dos alunos da
educação a distância, e cronograma de contratação de
profissionais técnico-administrativos, em quantidade
suficiente e formação adequada para o atendimento aos alunos
do curso proposto, do Pólo São Paulo/SP; e cronograma de
estruturação do laboratório pedagógico (brinquedoteca) para
atendimento às demandas individuais dos alunos do curso de
Pedagogia, cronograma de adequação das instalações físicas, de
modo a torná-las suficientes ao atendimento aos alunos com
deficiência, e cronograma de contratação de funcionários
qualificados para o atendimento aos alunos na biblioteca do
Polo Araras/SP.
A SEED, considerando os aspectos positivos
apontados nos relatórios e o cumprimento da diligência,
manifestou-se favorável ao credenciamento do Centro
Universitário de Araras – “Dr.
Edmundo Ulson”, mantido pela Associação Educacional de Araras,
com sede Avenida Ernani Lacerda de Oliveira, nº 100, Parque
Santa Cândida, Araras/SP, para a oferta de cursos superiores
na modalidade a distância e com abrangência para atuar nos
seguintes polos de apoio presencial: Rua Amadeu Gamberini, nº
125, São Miguel Paulista, São Paulo/SP - CEP: 08010-110; e
Avenida Ernani Lacerda de Oliveira, nº 100, Parque Santa
Cândida, Araras/SP. CEP: 13603-112.
II – VOTO
DA RELATORA
Voto
favoravelmente ao credenciamento do Centro Universitário de
Araras – “Dr. Edmundo Ulson”, mantido pela Associação
Educacional de Araras, com sede à Avenida Ernani Lacerda de
Oliveira, nº 100, Parque Santa Cândida, no município de
Araras, no Estado de São Paulo, para oferta de cursos
superiores na modalidade a distância, até o primeiro ciclo
avaliativo do SINAES a se realizar após a homologação deste
Parecer, nos termos do art. 10, § 7º, do Decreto nº
5.773/2006, com redação dada pelo Decreto nº 6.303/2007,
observado o prazo máximo de 3 (três) anos, fixado no art. 13,
§ 4º, daquele Decreto, a partir da oferta do curso superior de
Pedagogia, licenciatura, na modalidade a distância, com
abrangência de atuação nos seguintes polos presenciais: à
Avenida Ernani Lacerda de Oliveira, nº 100, Parque Santa
Cândida, Araras/SP (sede) e à Rua Amadeu Gamberini, nº 125,
São Miguel Paulista, São Paulo/SP.
Brasília
(DF), 9 de novembro de 2009.
Conselheira Marília Ancona-Lopez – Relatora
III –
DECISÃO DA CÂMARA
A Câmara de Educação Superior aprova, por
unanimidade, o voto da Relatora. Sala das
Sessões em 9 de novembro de 2009.
Conselheiro
Paulo Monteiro Vieira Braga Barone – Presidente
Conselheiro
Mario Portugal Pederneiras – Vice-Presidente
b)
Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava
INTERESSADA:
Fundação Educacional de Ituverava |
UF:
SP |
ASSUNTO:
Credenciamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras de Ituverava para
oferta de cursos superiores na modalidade a distância. |
RELATOR:
Milton Linhares |
PROCESSO Nº:
23000.020858/2007-71 |
SAPIEnS Nº:
20070004717 |
PARECER CNE/CES Nº:39/2010 |
COLEGIADO:CES |
APROVADO EM:11/2/2010 |
I –
RELATÓRIO
A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Ituverava protocolou no Ministério da Educação solicitação de
credenciamento para ofertar cursos superiores, na
modalidade a distância, apresentando para isso projeto de
curso de Pedagogia, licenciatura, na modalidade a distância.
Posteriormente, a instituição registrou o processo nº
23000.011121/2008-48 (SAPIEnS nº 20070009888), que solicita o
credenciamento de polo para EAD, em sua sede.
O pedido
tramitou pela Secretaria de Educação Superior (SESu), que,
após apreciação da documentação da interessada, recomendou o
prosseguimento do mesmo, encaminhando-o ao INEP para
realização de avaliação in loco.
Foi então
nomeada comissão, formada pelos professores Carlos Henrique
Medeiros de Souza, Clóvis de Souza Dias e Andrea de Oliveira
Gonçalves, que, no período de 24 a 26 de novembro de 2008,
realizou os procedimentos da avaliação, registrados no
Relatório de nº 58.451.
O processo
foi encaminhado à Secretaria de Educação a Distância (SEED),
em atendimento ao inciso I do § 4° do art. 5° do Decreto nº
5.773/2006, que dispõe:
à Secretaria de Educação a Distância compete
especialmente instruir e exarar parecer nos processos de
credenciamento e recredenciamento de instituições específico
para oferta de educação superior a distância, promovendo as
diligências necessárias (Redação dada pelo Decreto nº 6.303,
de 2007).
O credenciamento institucional para a oferta de
cursos superiores a distância está condicionado ao cumprimento
de uma série de requisitos, dentre os quais os dispostos no
art. 12 do Decreto nº 5.622, de 2005, alterado pelo Decreto nº
6.303, de 2007.
Do Relatório
nº 284/2009-CGR/DRESEAD/SEED/MEC, destacamos:
a)
Organização institucional para oferta de
educação na modalidade a distância
Conforme aditamento do PDI apresentado pela
FFCL: O objetivo geral da educação a
distância da FFCL é o de oferecer um ensino que assegure uma
educação permanente e continuada, possibilitando uma
aprendizagem centrada no aluno.
Para implementar e gerir as diretrizes e políticas de
EAD na FFCL, a instituição criou o Núcleo de Educação a
Distância (NEAD).
De acordo com o aditamento do PDI: (...) o
Ensino a Distância da FFCL será gerido pelo NEAD em
todos os tipos de ofertas. Cada projeto terá a participação de
uma equipe multidisciplinar com objetivo de atender todas as
exigências de qualidade para cursos a distância. Esta equipe
será responsável pela preparação de materiais de apoio, pela
capacitação dos tutores, enfim, por toda a organização dos
serviços de apoio aos alunos.
Segundo a comissão de avaliação, a IES atendeu
adequadamente à Organização institucional para
oferta de educação na modalidade a distância, uma vez que
todos os pontos referentes a esta dimensão estão
satisfatoriamente explicitados no plano de gestão para EAD
apresentado pela IES. Todavia, os avaliadores apontaram como
fragilidade o fato da IES não possuir experiência no
desenvolvimento da modalidade de ensino a distância, pois não
há registro da utilização de até 20% da carga horária dos
cursos superiores presenciais na modalidade de EAD.
b)
Corpo Social
De
acordo com o art. 7º da
Resolução nº 2/2007, expedida pelo
Conselho de Administração Superior da instituição: O
quadro de professores e tutores deverá ser formado por
membros dos quadros funcionais da Faculdade com formação
específica para atuar na modalidade de Educação a Distância.
Segundo os avaliadores, a maior parte dos
professores, 28 (vinte oito) do total de 35 (trinta e cinco),
possui a titulação de mestre e doutores, bem como apresenta
significativa produção científica, o que é refletido nos bons
conceitos 4 (quatro) e 5 (cinco) atribuídos aos itens do
“Quadro Resumo” relacionados a essa dimensão. Além disso,
verificaram que, majoritariamente, possuem regime de trabalho
em tempo parcial.
Quanto ao
sistema de tutoria, em Ofício nº 125-2009-FFCL, em resposta à
diligência encaminhada pela SEED, a instituição informou que:
O Sistema de Tutoria adotado pela Instituição está
baseado no atendimento personalizado ao aluno, garantindo a
interação necessária ao processo de aprendizagem. Os agentes
desse sistema, os tutores, acompanharão os alunos no
desenvolvimento de cada uma das Unidades de Estudo. Ao
mesmo tempo, a FFCL apresentou, no referido documento, o
detalhamento das atribuições dos tutores presenciais e a
distância.
c)
Instalações Físicas
No que
corresponde à infraestrutura disponível para o curso de EAD, o
documento de aditamento de PDI, expõe: A infraestrutura
também foi uma preocupação para oferta de Ensino a
Distância. A Faculdade de Filosofia, Ciências de (sic)
Letras conta com 3 Laboratórios de Informática, com 20
microcomputadores cada. Um laboratório conta com máquinas com
processadores do tipo Pentium III. Os outros dois Laboratórios
apresentam máquinas do tipo Pentium IV.
Com relação
às instalações físicas, após a visita in loco, a
comissão de avaliação apresentou concisa conclusão, em que
descreve o seguinte: Na avaliação in loco a IES
apresentou condições de implementação da modalidade de
ensino a distância, bem como boa infraestrutura de suas
instalações.
d)
Requisitos Legais
De acordo
com o relatório de avaliação in loco, a FFCL atendeu
aos requisitos legais para o início de funcionamento do curso,
uma vez que possui infraestrutura física adequada às condições
de acesso para portadores de necessidades especiais.
e)
Parecer Final da Comissão de Avaliação
Após
análise e avaliação qualitativa das
dimensões citadas acima, a comissão
de avaliação in loco emitiu o seguinte parecer final,
em relação ao credenciamento institucional da FFCL: A
comissão considera que a Faculdade de Filosofia Ciências e
Letras de Ituverava, em análise, face aos referenciais
de qualidade dispostos na legislação vigente, nas orientações
do MEC, nas diretrizes da CONAES, neste instrumento de
avaliação, apresenta um perfil Bom.
Credenciamento do polo de apoio presencial
Para verificação in loco das condições
para oferta de educação na modalidade a distância do polo de
apoio presencial, a FFCL protocolou o processo nº
23000.011121/2008-48 (SAPIEnS nº 20070009888), de
credenciamento de polo para EAD.
Polo
Ituverava
O polo de apoio presencial “Ituverava”
localiza-se na Rua Coronel Flauzino Barbosa Sandoval, nº
1.259, Cidade Universitária, Ituverava/SP, que corresponde ao
endereço da sede da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Ituverava. A visita para verificação das condições do polo
para oferta de cursos em EAD foi realizada no período de 13 a
15 de abril de 2009. A comissão de avaliação designada para
visita foi composta pelas professoras Matilde de Souza e Maria
Auxiliadora da Silva Cavalcante. O polo recebeu das
avaliadoras o conceito 4 (quatro) e teve o seguinte parecer
final, disposto no Relatório
nº 59.275: A comissão considera que o Polo para a
oferta de EAD, em análise, face aos referenciais de qualidade
dispostos na legislação vigente, nas orientações do Ministério
da Educação, nas diretrizes da CONAES e neste instrumento de
avaliação, apresenta um conceito bom, com nota 4 (quatro).
a)
Informações sobre o Polo
Para escolha
do local de instalação do polo de apoio presencial, a
instituição levou em consideração alguns aspectos sociais e
econômicos da região. Infere-se do relato das avaliadoras que
um ponto favorável do polo de Ituverava é o fato de estar
instalado na própria sede da Instituição, possuindo
infraestrutura para acolhimento de seus cursos presenciais de
graduação.
De acordo com o relatório das avaliadoras:
No que diz respeito a infraestrutura de pessoal e
equipamentos, não foram encontradas incoerências entre as
informações prestadas pela IES e o que efetivamente se
encontra já a disposição para as atividades programadas. Como
grande parte da infraestrutura é compartilhada e já se
encontra instalada, considera-se que o processo inicial de
implantação das atividades de EAD não encontrará dificuldades
adicionais no que diz respeito a esta dimensão.
As
avaliadoras destacaram a ausência de alguns equipamentos e
tecnologias necessários à realização de videoconferência e
teleconferência, no entanto, ponderaram que a inexistência
desses mecanismos decorre do fato da instituição não possuir a
previsão para instalação de outros polos de apoio presencial.
b)
Corpo Social
De acordo
com as avaliadoras, as
informações concedidas pela IES quanto à formação
e
à qualificação do Coordenador
e da secretaria do curso estão
coerentes e adequadas. As equipes de
profissionais que atuarão na
biblioteca e nos laboratórios de
informática e pedagógico, embora atendam igualmente aos
estudantes dos cursos presenciais, foram considerados
satisfatórios para as exigências do curso pleiteado.
No campo
destinado à descrição do sistema de tutoria presencial, a
comissão de avaliação relatou que: Embora, seja possível
observar o empenho do corpo social da IES, a previsão
de duas horas semanais para atendimento aos alunos talvez seja
insuficiente. Também não está claro como será o atendimento
online.
c)
Infraestrutura
Com
relação ao quadro geral de
tecnologia e equipamentos do polo,
a comissão de
avaliação
destacou que: Há um sítio específico para EAD, com recursos
de geração e hospedagem de páginas de cursos, cuja
máscara já se encontra elaborada e em fase de teste por equipe
própria da IES/Polo.
No que concerne às instalações físicas da
instituição, verifica-se que a IES apresenta condições
satisfatórias de atendimento ao curso solicitado, o que pode
ser comprovado pelo relato da comissão de avaliação: Do
ponto de vista geral, o polo apresenta instalações
administrativas que atendem, de forma adequada, aos requisitos
de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
segurança, conservação e comodidade necessária à atividade
proposta. Constata-se a existência de 25 salas de aula, 1 sala
para a coordenação e 1 sala para tutoria. A equipe de técnico
atende aos requisitos necessários às atividades propostas
voltadas para EAD. Constata-se também que o polo dispõe de um
auditório com capacidade para 200 pessoas em bom estado de uso
e conservação. As instalações sanitárias atendem de maneira
adequada aos requisitos de espaço físico, iluminação,
ventilação e limpeza, inclusive com instalações específicas
para pessoas com necessidades especiais, dentre estas, rampas
de acesso e banheiros. Constata-se a existência de
infraestrutura com espaços que atendam às necessidades de
convivência, lazer e expressão político-cultural dos alunos.
A descrição
das avaliadoras demonstra que alguns espaços do polo serão
compartilhados entre os alunos de EAD e os estudantes dos
cursos presenciais. Vale ressaltar que, em relação ao
laboratório didático específico, o qual já se encontra
implantado para atendimento aos cursos presenciais, foi
informado às avaliadoras que esse local também funcionará como
Colégio de Aplicação para os alunos do curso de licenciatura
em Pedagogia a distância.
Laboratório de Informática
O
laboratório de informática será utilizado tanto pelos futuros
estudantes do curso de Pedagogia a distância como pelos alunos
dos cursos presenciais. De acordo com a comissão de avaliação,
a instituição conta com a seguinte infraestrutura tecnológica:
A IES dispõe de 85 computadores com acesso à
Internet para uso compartilhado por professores/tutores e
alunos.
Biblioteca
Conforme as avaliadoras,
as informações concedidas pela Instituição referentes à
biblioteca estão de acordo com o observado durante a visita
in loco, apresentando condições adequadas para as
necessidades do curso solicitado. A comissão de avaliação fez
a seguinte descrição da biblioteca: As instalações para o
acervo e funcionamento da biblioteca, estudos
individuais e em grupo atendem, adequadamente,
às atividades propostas. O acervo da biblioteca atende aos
programas das disciplinas da primeira metade do curso, em
quantidade suficiente, previstos para cada turma, referentes
aos títulos indicados na bibliografia básica e complementar.
Existe assinatura de periódicos especializados, indexados e
correntes, sob a
forma impressa e informatizada. Constata-se
também a produção efetiva de uma revista com ISSN,
classificada como Nacional B, disponível em suporte impresso e
online.
d)
Requisitos Legais
Após
verificação in loco do polo
para oferta do curso requerido,
as avaliadoras consideraram atendidas as exigências
necessárias para o acesso aos portadores de necessidades
especiais e para a oferta dos momentos presenciais
obrigatórios.
A SEED/MEC
apresenta, então, a seguinte conclusão:
Diante do
exposto, a Secretaria de Educação a Distância manifesta-se
favorável ao credenciamento da Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras de Ituverava, mantida pela Fundação
Educacional de Ituverava, com sede na Rua Coronel Flauzino
Barbosa Sandoval, nº 1259, Cidade Universitária, na cidade de
Ituverava, no Estado de São Paulo – CEP: 14500-000, para
ofertar
(sic) de cursos
superiores na modalidade a distância e no polo localizado no
endereço da sede da Instituição.
Do Relatório
nº 58.451, da avaliação in loco realizada pela comissão
indicada pelo INEP, destacam-se os seguintes conceitos com
relação a:
Dimensão 1 –
Organização Institucional para Educação a Distância: conceito
“4”. Dimensão 2 – Corpo Social: conceito “4”.
Dimensão 3 –
Instalações físicas e infraestrutura: conceito “4” . Conceito
Final Global: “4”.
A Comissão registrou em seu parecer conclusivo:
a Comissão considera que a
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava, em
análise, face aos referenciais de qualidade dispostos na
legislação vigente, nas orientações do MEC, nas diretrizes da
CONAES, neste instrumento de avaliação, apresenta um perfil
Bom.
Diante do
exposto, acompanho ambos os relatórios, tanto da Comissão de
Avaliação do INEP quanto da SEED/MEC, e submeto à Câmara de
Educação Superior do Conselho Nacional de Educação o seguinte
voto.
II – VOTO DO RELATOR
Voto favoravelmente ao credenciamento da
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava,
mantida pela Fundação Educacional de Ituverava, com sede na
Rua Coronel Flauzino Barbosa Sandoval, nº 1.259, bairro Cidade
Universitária, no Município de Ituverava, no Estado de São
Paulo, para a oferta de cursos superiores, na modalidade a
distância, observados tanto o prazo máximo de 3 (três) anos,
conforme o artigo 13, § 4º, do Decreto nº 5.773/2006, como a
exigência avaliativa prevista no artigo 10, § 7º, do mesmo
Decreto, com a redação dada pelo Decreto nº 6.303/2007, a
partir da oferta do curso de Pedagogia, licenciatura, na
modalidade a distância, com 50 (cinquenta) vagas semestrais,
no polo localizado no endereço da sede da Instituição.
Brasília
(DF), 11 de fevereiro de 2010.
Conselheiro
Milton Linhares – Relator
III –
DECISÃO DA CÂMARA
A Câmara de Educação Superior aprova, por
unanimidade, o voto do Relator. Sala das Sessões, em 11 de
fevereiro de 2010.
Conselheiro
Paulo Monteiro Vieira Braga Barone – Presidente
Conselheiro
Mario Portugal Pederneiras – Vice-Presidente
c)
Escola de Direito do Rio de
Janeiro (Fundação Getulio Vargas)
INTERESSADA:
Fundação Getúlio Vargas |
UF:
RJ |
ASSUNTO:
Credenciamento institucional da Escola de Direito do Rio
de Janeiro para oferta do
curso de MBA em Gestão e Business Law, na
modalidade a distância |
RELATOR:
Mario Portugal
Pederneiras |
PROCESSO Nº:
23000.010366/2007-77 |
SAPIEnS Nº:
20070002004 |
PARECER CNE/CES Nº:54/2010 |
COLEGIADO:CES |
APROVADO EM:10/3/2010 |
I –
RELATÓRIO
Consta, nos
autos do presente processo, que a Escola de Direito do Rio de
Janeiro protocolizou, no Ministério da Educação, em 28/3/2007,
pedido de credenciamento para oferta de cursos de
pós-graduação lato sensu na modalidade a distância, a
partir do projeto do curso de MBA em Gestão e
Business Law.
A Escola de Direito do Rio de Janeiro – Direito
Rio –, credenciada pela Portaria MEC nº 2.095, de 5/8/2003,
publicada no DOU de 7/8/2003, com sede no Município do Rio de
Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, é uma Instituição privada –
particular em sentido estrito, mantida pela Fundação Getúlio
Vargas. Consta no Sistema e-MEC que o seu pedido de
recredenciamento (20076958) se encontra no INEP desde
31/7/2008, sem avaliação.
A Escola,
localizada à Praia de Botafogo, n° 190 - Botafogo, na cidade
do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro, ministra
apenas o curso de graduação em Direito.
Ao presente processo foi anexado o Parecer nº
281/2009-CGR/DRESEAD/SEED/MEC, da Secretaria de Educação a
Distância (SEED), datado de 13/8/2009.
Nesse
Parecer, em que a SEED faz observações sobre as dimensões
avaliadas, consta, também, que a Secretaria de Educação
Superior (SESu) analisou a parte documental e, após,
recomendou o prosseguimento do processo, encaminhando-o ao
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (INEP), para realização de verificação in loco
das condições infraestruturais para o credenciamento
institucional para a oferta de educação a distância e para a
oferta do curso pleiteado.
O Relatório de Avaliação nº 58.468, elaborado
em formulário de Credenciamento Institucional para
Oferta de Educação a Distância, do INEP, está assinado
pelos professores Gesiane Monteiro Branco Folkis,
Placido Francisco de Assis Andrade e Dilermando Piva Junior,
que realizaram os procedimentos da avaliação no período de 24
a 26 de novembro de 2008.
O Parecer
Final da Comissão de Avaliação do INEP está assim redigido:
A
comissão considera que a IES em análise, face aos referenciais
de qualidade dispostos na legislação vigente, nas orientações
do Ministério da Educação, nas diretrizes da CONAES e neste
instrumento de avaliação, apresenta um perfil muito bom
(conceito 5).
A Secretaria
de Educação a Distância, em sua conclusão consignada no
Parecer nº 281/2009, manifestou-se favorável ao credenciamento
solicitado pela Instituição, nos termos abaixo transcritos:
Face ao exposto e considerando que, em termos
globais, o projeto institucional da Escola de Direito do Rio
de Janeiro para atuar na oferta de cursos de pós-graduação
lato sensu, na modalidade a distância, teve avaliação
favorável por parte da Comissão de Especialistas do INEP e
está de acordo com a legislação vigente e com os Referenciais
de Qualidade em Educação Superior na Modalidade a Distância, a
Secretaria de Educação a Distância manifesta-se favorável
ao credenciamento da Escola de Direito do Rio de Janeiro,
mantida pela Fundação Getúlio Vargas, ambas localizadas na
Praia de Botafogo, n° 190 - Botafogo, na cidade do Rio de
Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro, para ofertar cursos de
pós-graduação lato sensu na modalidade a distância.
Em
1º/9/2009, o Secretário de Educação a Distância do MEC
encaminhou o presente processo ao Conselho Nacional de
Educação, onde foi protocolado em 2/9/2009, sob o nº
059712.2009-81.
Em 3/9/2009,
o processo em epígrafe foi distribuído a este Relator.
Mérito
Do Relatório
e Parecer mencionados, da Comissão de Verificação e da
Secretaria de Educação a Distância, pude extrair as seguintes
informações:
Dimensão 1 – Organização
Institucional para Educação a Distância
Quanto à
experiência da Instituição na modalidade, os avaliadores
registraram que o planejamento de programas, de projetos e de
cursos está definido no “Programa de Ensino a
Distância da FGV” e atende aos novos paradigmas de EAD que se
realiza através de ambientes virtuais/colaborativos. O plano
de gestão para a modalidade de EAD é resultante dos anos de
experiência em que a FGV vem se dedicando a diversos outros
projetos de educação continuada e corporativa. Informaram
que a IES conta com uma unidade (área) para gestão de EAD
(FGV Online), responsável pela execução do planejamento,
produção, gestão, logística e controle de qualidade de todo o
processo, como também, pelo suporte de apoio, infra-estrutura
de material e de tecnologia.
A avaliação
do supracitado Programa se dá em vários níveis: corpo
discente ao longo das disciplinas
dos cursos (módulos); materiais didáticos; tutores; docentes;
infra-estrutura e da Instituição como um todo. Isso é feito
pelos diversos atores do programa: aluno, professor e tutor. A
avaliação ocorre nos seguintes aspectos: estruturação do
curso, design/material do curso, atividades, help desk, acesso
ao curso e aproveitamento.
Nos cursos
presenciais, a IES optou por utilizar a modalidade EAD
(...) apenas como atividades
complementares optativas.
Sobre a gestão dos cursos, a Comissão registrou
que a Instituição utiliza o software livre MOODLE,
adaptado às suas necessidades, com a inserção de novas
funcionalidades. Além disso, dispõe de uma área
para produção e distribuição de material para cursos a
distância, que serão
disponibilizados por meio da Internet e por mídias Impressa e
DVD.
Quanto ao projeto pedagógico do curso objeto do
pedido de credenciamento institucional, foi destacado pela
SEED que o Projeto Pedagógico do curso de Especialização em
Gestão e Business Law, apresentado pela IES, descreve:
objetivos, estrutura do conteúdo das disciplinas, atividades
estratégicas do ensino a distância, atividades propostas nas
disciplinas, os encontros presenciais, sistema de avaliação,
ferramentas de aprendizagem, sistema de tutoria, bem como o
regulamento do curso. Ainda sobre o projeto do curso, a
SEED informou o seguinte:
O PPC
descreve as atividades online que serão realizadas no curso,
as quais serão avaliadas pelo professor-tutor, a saber:
atividades individuais, atividades em equipe, fóruns e
reuniões on-line.
Parte da carga-horária dos encontros
presenciais é dedicada à realização da prova da disciplina, a
qual será elaborada pelos professores-autores e constituída
por questões dissertativas, no mínimo uma para cada um dos
módulos da disciplina.
A
comissão destacou que a avaliação será realizada em relação ao
corpo discente, ao longo das disciplinas dos cursos (módulos);
aos materiais didáticos; aos tutores e docentes; à
infra-estrutura e à Instituição como um todo.
Em
relação à avaliação do estudante, segundo o regulamento da IES,
as disciplinas a distância equivalem a 45% da média final da
disciplina, e notas provenientes da prova presencial equivalem
a 55% da média final da disciplina.
De acordo com o projeto do curso, em se
tratando do TCC, este consistirá em um trabalho individual e
que deverá ser apresentado presencialmente pelos alunos.
O conceito
atribuído pelos avaliadores do INEP a esta dimensão foi 5
(cinco).
Dimensão 2
– Corpo Social
No tocante à
coordenação, a SEED, no Parecer nº 281/2009-CGR/DRESEAD/SEED/MEC,
registrou o seguinte:
O
coordenar
(sic) da EAD na IES é
mestre e graduado na área de Direito, contratado em regime de
tempo integral (36h), sendo que 30 horas dedicadas à
coordenação da modalidade a distância. O coordenador possui
experiência comprovada em EAD.
Quanto ao
corpo docente, a SEED informou que ele é composto por 82%
de mestres e doutores, dentre os 52 professores
cadastrados pela Instituição.
Na verdade, consoante listagem contida no
Relatório de Avaliação nº 58.468, 45 (86,53%) docentes são
doutores e mestres, 5 (9,61%), especialistas, e 2 (3,85%),
graduados. 21 trabalham em regime de tempo integral, 3, em
regime parcial, e 28 são horistas.
Foi
apresentado aos avaliadores um programa permanente de
formação e capacitação de professores e tutores para
EAD. Na IES existem, já estabelecidos, três centros de
pesquisa institucionalizados para a pesquisa em vários
segmentos do Direito. Seus pesquisadores são professores que
também atuam na EAD (como conteudistas), conforme registro
da Comissão de Avaliação.
Ainda no
Relatório nº 58.468, é informado que a IES possui e executa
plano de carreira docente e
técnico-administrativo, como também, políticas para formação e
capacitação permanente do corpo docente e
técnico-administrativo.
A SEED destacou a descrição do tutor feita
no PPC: “os professores-tutores desempenham
primordialmente o papel de facilitador e mediador do processo
de aprendizagem dos alunos, no ambiente virtual do LMS. Grande
parte do trabalho do professor-tutor consiste em orientar a
realização de tarefas, responder mensagens, corrigir trabalhos
e provas”.
Esta
dimensão recebeu o conceito 5 (cinco).
Dimensão 3
– Instalações Físicas
No que concerne às instalações físicas e
infraestrutura tecnológica, os avaliadores relataram que a
Escola de Direito do Rio de Janeiro apresenta ambientes
amplos, claros, confortáveis,
decoração e circulação apropriada (totalmente climatizada) Os
ambientes (salas de aula, auditórios, banheiros etc) são
suficientes e adequados a todas as atividades previstas pela
IES,
sendo bem equipados tecnologicamente (com
recursos multimídia atualizados – todas as salas com projetor
multimídia e acesso a internet). Os recursos tecnológicos são
atuais e suficientes para as atividades previstas. A
Biblioteca, com um bom acervo para os padrões nacionais,
atende ao curso e tem um corpo de profissionais qualificados.
Fica aberta por 11 horas, podendo atender as necessidades do
corpo docente e discente. O planejamento da administração e
atualização da Biblioteca e seus recursos para EAD são
plenamente satisfatórios, destacando-se a Biblioteca Virtual.
Esta
dimensão recebeu da Comissão de Avaliação o conceito 5
(cinco).
Cabe
esclarecer que, por meio de pesquisa no Sistema SAPIEnS, pude
observar que a Escola de Direito solicitou a autorização do
curso de MBA em Gestão e Business Law mediante registro
SAPIEnS específico – Processo nº 20070002014, também aberto em
28/3/2007. Aliás, constatei outro registro SAPIEnS referente
ao pedido de autorização do mesmo curso, aberto em 6/3/2008 –
Processo nº 20070009242. Em que pese a inserção do projeto
pedagógico do mencionado curso em todos os mencionados
registros SAPIEnS, a SEED, por intermédio do Ofício nº
1212/2009-SEED/MEC, de 2/6/2009, solicitou ao Presidente
daquela Escola o encaminhamento do projeto
pedagógico de curso de pós-graduação lato sensu,
na modalidade a distância, a partir do qual a instituição
iniciará sua oferta de cursos na modalidade, para que possamos
dar continuidade à análise do processo de credenciamento
institucional.
Em
atendimento à diligência instaurada pela SEED, a Instituição,
em 3/8/2009, inseriu novamente, no processo de credenciamento,
o projeto do curso pleiteado.
Pelo
exposto, lembrando, ainda, que o credenciamento para
educação a distância que tenha por base curso de
pós-graduação lato sensu ficará limitado a esse nível
(§ 2º do artigo 12 do Decreto nº 6.303/2007) e que
as atividades presenciais obrigatórias dos cursos de
pós-graduação lato sensu a distância
poderão ser realizadas em locais distintos da sede ou dos
polos credenciados (§ 4º do artigo 45 da Portaria
Normativa nº 40/2007), considero que a Escola de Direito do
Rio de Janeiro – Direito Rio – atende à legislação aplicável
ao credenciamento pleiteado, tendo em vista os resultados
obtidos na avaliação in loco e a manifestação favorável
da Secretaria de Educação a Distância.
Assim,
submeto à deliberação da Câmara de Educação Superior o
seguinte voto.
II – VOTO
DO RELATOR
Voto favoravelmente ao credenciamento da Escola
de Direito do Rio de Janeiro – Direito Rio –, situada à Praia
de Botafogo, n° 190, Botafogo, no Município do Rio de Janeiro,
Estado do Rio de Janeiro, mantida pela Fundação Getúlio
Vargas, para oferta de cursos de pós-graduação lato
sensu, na modalidade a distância, observados tanto o prazo
máximo de 3 (três) anos, conforme o artigo 13, § 4º, do
Decreto nº 5.773/2006, como a exigência avaliativa prevista no
artigo 10, § 7º, do mesmo Decreto, com a redação dada pelo
Decreto nº 6.303/2007, a partir da oferta do curso de MBA em
Gestão e Business Law, na mesma modalidade.
Brasília
(DF), 10 de março de 2010
Conselheiro
Mario Portugal Pederneiras – Relator
III - DECISÃO DA CÂMARA
A Câmara de Educação
Superior aprova, por unanimidade, o voto do Relator. Sala das
Sessões, em 10 de março de 2010.
Conselheiro Paulo Monteiro
Vieira Braga Barone – Presidente
Conselheiro Mario Portugal Pederneiras – Vice-Presidente
d) Centro Universitário do Norte
INTERESSADA:
Sociedade de Desenvolvimento Cultural do Amazonas(SODECAM) |
UF: AM |
ASSUNTO:
Recurso contra a decisão do Parecer CNE/CES nº 310/2009,
que indeferiu o pedido de credenciamento do Centro
Universitário do Norte (UNINORTE) para a oferta de cursos
superiores na modalidade à distância. |
RELATOR:
Paulo Monteiro Vieira
Braga Barone |
PARECER CNE/CP Nº: 4/2010 |
COLEGIADO: CP |
APROVADO EM: 6/4/2010 |
I -
RELATORIO
O presente processo trata de recurso contra a
decisão da Câmara de Educação Superior deste Conselho (CES/CNE),
que indeferiu, por meio do Parecer CNE/CES nº 310/2009,
aprovado em 8/10/2009, o pedido de credenciamento para a
oferta de cursos superiores na modalidade à distância do
Centro Universitário do Norte (UNINORTE), sediado no Município
de Manaus, no Estado do Amazonas, mantido pela Sociedade de
Desenvolvimento Cultural do Amazonas (SODECAM), sediada no
mesmo Município.
O recurso
foi apresentado a este Conselho em 24/11/2009, dentro do prazo
legal, em vista da publicação da Súmula de Pareceres relatados
no mês de outubro de 2009 em 27/10/2009.
O Parecer CNE/CES nº 310/2009, objeto do
recurso em tela, relatado pelo Conselheiro Antonio Carlos
Caruso Ronca, registrou os atos autorizativos institucionais
do UNINORTE, assim como a tramitação do Processo
23000.003541/2007-70, em que o pleito de credenciamento
institucional para a oferta de cursos superiores na modalidade
à distância pela interessada foi analisado – agora anexado ao
presente.
Extraio,
inicialmente, deste Parecer, o seguinte:
Em 19 de dezembro de 2006, por meio do Registro
SAPIEnS nº 20060014574, foi solicitado o recredenciamento do
Centro, avaliado pelo INEP no período de 29 a 31 de outubro de
2007. De acordo com o Relatório de Avaliação nº 49.758,
inserido no processo de recredenciamento, foi atribuído o
conceito global “4” às condições gerais da Instituição e os
conceitos “4” e “5” às 10 (dez) dimensões verificadas.
Pôde-se, ainda, constatar que, desde dezembro de 2007, o
referido processo se encontra na COREG/DESUP/SESu.
Cumpre
registrar que o Centro Universitário do Norte obteve conceito
“3” no IGC 2008, recentemente divulgado pelo MEC.
Constam,
no processo, os Relatórios expedidos pela Secretaria de
Educação à Distância do Ministério da Educação (SEED/MEC)
referentes ao credenciamento institucional, ao pólo de apoio
presencial e à autorização para o funcionamento do curso de
Ciências Contábeis, bacharelado, que acompanha a proposta
institucional. Em todos os casos, a SEED/MEC se manifestou
favoravelmente aos pleitos da interessada, sem apresentar
ressalvas. Os respectivos Relatórios de Avaliação, com suas
conclusões, são relacionados no quadro abaixo.
Pleito |
Credenciamento institucional |
Autorização para pólo de apoio presencial |
Autorização para funcionamento do curso de Ciências
Contábeis,bacharelado |
Relatório de Avaliação n°
Notas |
52676
Organização Institucional para oferta de Educação na
modalidade à distância:
nota
4 |
57400
Notas por item avaliado
Notas por item avaliado |
58204
Organização Didático Pedagógica: nota 4
Corpo Social: nota 4 |
Infraestrutura e Instalações Físicas: nota 5 |
Notas por item avaliado |
Infraestrutura e Instalações Físicas: nota 5 |
Conclusões |
Perfil BOM |
Perfil MUITO BOM |
Perfil BOM |
Cumpre
informar que o único polo de apoio presencial pretendido pela
Instituição funcionará em uma de suas próprias unidades.
Na sequência,
o Relator conduz a sua análise da seguinte forma:
De acordo com os dados informados no SiedSup, o
UNINORTE oferece atualmente 51 (cinquenta e um) cursos
superiores presenciais, sendo 36 (trinta e seis) de
bacharelado ou licenciatura e 15 (quinze) de tecnologia. A
Comissão do INEP, no Relatório de Avaliação nº 52.676
(Credenciamento Institucional para Oferta de Educação a
Distância), registrou, em julho de 2008, que a Instituição
possuía 22 (vinte e dois) mil alunos matriculados, 502
(quinhentos e dois) funcionários e 542 (quinhentos e quarenta
e dois) docentes; destes, 33 (trinta e três) eram doutores,
195 (cento e noventa e cinco) mestres, 286 (duzentos e oitenta
e seis) especialistas e 28 (vinte e oito) graduados.
Dos três Relatórios de Avaliação já
mencionados, pode-se depreender que o Centro Universitário do
Norte, na sua proposta de educação a distância, levou em
consideração as particularidades da região onde está inserido,
ao pretender contornar e ultrapassar as dificuldades
geográficas de espaço e tempo (...) [indo] até o aluno que não
pode vir até ela a partir do uso das tecnologias e (...) [do
desenvolvimento de] programas que estejam em sintonia com as
novas necessidades do mercado através de ações que permitam a
retomada da mão-de-obra no mercado dito globalizado,
utilizando educação corporativa, com parcerias locais,
regionais e nacionais. Dessa forma, o UNINORTE pretende
oferecer e implantar nos próximos três anos nove cursos de
graduação a distância (Administração, Ciências Contábeis,
Enfermagem, Ciências Econômicas, Serviço Social, Licenciatura
em História, Geografia, Letras e Pedagogia).
O
UNINORTE já tem experiência da oferta de EAD nos cursos de
extensão em outras atividades acadêmicas, sendo que já possui
este curso presencial [Ciências Contábeis] nesta instituição.
Da avaliação in loco com vistas às condições
institucionais apresentadas pelo UNINORTE para a oferta de
educação a distância (Relatório nº 52.676), pode-se inferir
que a Instituição apresenta condições institucionais
normativas, de planejamento, projetos e programas capazes de
promover e implantar cursos de EAD. Dispõe de um Centro de
Educação a Distância (...).
(...)
Na
Dimensão “Corpo Social”, consta informado pelos especialistas
do INEP que o Centro de Educação a Distância do UNINORTE
dispõe de recursos humanos adequados, sendo coordenado pela
Professora Lenice Praia Lima, Mestre em Engenharia de
Produção.
(...)
Na
Dimensão “Instalações Físicas”, consta a atribuição do
conceito “5” a todos os indicadores.
(...)
No que se
refere à Dimensão “Requisitos Legais”, os avaliadores
informaram que o Centro Universitário do Norte atende a todos
os requisitos exigidos para o seu credenciamento para oferta
de cursos a distância.
(...)
Conforme
já registrado, foi atribuído ao polo o conceito global “5”.
(...) De acordo com os avaliadores, o polo em questão
apresenta condições satisfatórias em todos os sentidos para a
implantação de EAD.
Por outro lado, na sua apreciação referente às
condições apresentadas pela interessada para a oferta do curso
de Ciências Contábeis, bacharelado, o Relator apontou
fragilidades que o levaram a concluir pelo voto contrário ao
credenciamento pretendido, nos seguintes termos:
Face ao exposto, em que pesem os resultados
favoráveis obtidos na avaliação do INEP com vistas ao
credenciamento institucional, ao credenciamento do polo de
apoio presencial e à autorização do curso em tela, concluo com
o entendimento, em consonância com a atual política
regulatória de Educação Superior a Distância, que as condições
apresentadas para o funcionamento do curso de Ciências
Contábeis, bacharelado, na modalidade a distância,
especialmente em relação ao corpo docente proposto, são
frágeis e insuficientes e comprometem o desenvolvimento das
atividades acadêmicas do curso nessa modalidade de oferta.
As referidas
fragilidades foram apontadas na forma abaixo.
No entanto, cabe destacar o informado pelos
avaliadores (e também pela SEED) sobre o corpo docente
proposto para o curso sob análise. Sobre esse aspecto, foi
registrado que a despeito de limitações relacionadas a
titulação da coordenadora e qualificação em EAD dos
professores/tutores e baixa produção intelectual,
observa-se que a instituição tem se preparado no sentido de
proporcionar as condições operacionais requeridas para o
desenvolvimento de atividades didáticas inerentes. Informaram,
também, que, embora [o corpo docente] possua titulação e
experiência adequadas para o ensino superior, não atende
plenamente os objetivos pedagógicos do curso por
tratar-se de titulação sem aderência à área. Contata-se, dessa
forma, a ausência de docentes com a titulação de pós-graduação
stricto sensu (mestrado e doutorado) em Ciências Contábeis, o
que compromete o desenvolvimento e incentivo a atividades de
pesquisa e extensão. (grifei)
De outro lado, pode-se constatar que mesmo com
as fragilidades do corpo docente acima registradas, os
avaliadores conferiram o conceito final 4 (quatro) a esta
Dimensão, e aos respectivos indicadores foram atribuídos os
seguintes conceitos:
Docentes
Conceito 3 (três):
-
Produção intelectual
Conceito 4 (quatro):
-
Titulação acadêmica
-
Qualificação/Experiência em EAD
-
Regime de trabalho
Conceito 5 (cinco):
- Experiência acadêmica na educação superior e
experiência profissional
Tutores
Conceito 3 (três):
-
Qualificação dos tutores em EAD
Conceito 5 (cinco):
-
Titulação dos tutores
-
Regime de trabalho
-
Equipe docente/tutores para atendimento aos
estudantes nas atividades didáticas
-
Relação tutores/estudantes para atendimento nas
atividades presenciais (inclusive as obrigatórias)
-
Relação tutores/estudantes para atendimento nas
atividades a distância
Em razão dos registros contraditórios
acima mencionados sobre o corpo docente indicado para o curso
de Ciências Contábeis na modalidade a distância, realizei uma
análise cuidadosa tomando, também, como subsídio, as
informações constantes dos três Relatórios de Avaliação do
INEP já referidos.
Observa-se, inicialmente, que nos três
Relatórios de Avaliação do INEP constam os seguintes números
de professores: 20 (vinte) no relativo ao credenciamento, 19
(dezenove) no polo de apoio presencial, e 16 (dezesseis) no
curso.
Dos 20 (vinte) docentes apresentados, constam,
ainda, nos Relatórios de Avaliação, os nomes de 2 (dois)
professores com o título de doutor, 17 (dezessete) com o de
mestre e 1 (um) como especialista. Entretanto, mediante
pesquisa à Plataforma Lattes, foi constatado que os citados
docentes possuem as seguintes titulações: 1 (um) com
doutorado, 14 (quatorze) com mestrado, 1 (um) especialista e 2
(dois) são graduados. Não foram localizados 2 (dois)
currículos Lattes, sendo um deles
o da coordenadora indicada para o curso proposto.
Outrossim, conforme as informações consignadas na Plataforma
Lattes, pode-se verificar que, dos 20 (vinte) docentes
informados nos Relatórios de Avaliação do INEP, apenas 25%
(5 professores) é graduado em Ciências Contábeis; nesse
percentual estão incluídos o docente indicado para a
coordenação do curso (cujo currículo Lattes não foi
encontrado) e um docente com diploma obtido na Universidade de
Lima, no Peru. Ademais, nenhum deles tem pós-graduação
stricto
sensu na área
específica do curso
(...)
Por fim, cabe registrar que uma das
fragilidades apontadas no Relatório de Avaliação nº 58.204 foi
a indefinição, tanto no projeto quanto no PDI, do número de
vagas proposto para o curso de Ciências Contábeis na
modalidade a distância. Nesse sentido, constata-se que esse
aspecto também não foi observado pela SEED, conforme se pode
depreender do Parecer nº 283/2009-CGR/DRESEAD/SEED/MEC.
No recurso,
o UNINORTE contrapõe os seguintes argumentos às ressalvas
apontadas pelo Relator para motivar o seu voto contrário ao
credenciamento:
1. O Corpo Docente para o curso de Ciências
Contábeis, bacharelado, é constituído por dezesseis
professores, dos quais seis são graduados em Ciências
Contábeis, representando 37,5% do total, ao invés de 25%. Os
demais são voltados para a formação geral nos primeiros anos
do curso. Além disso, desde que o pleito foi apresentado ao
MEC, a Instituição tem investido na qualificação docente,
tendo firmado com a Universidade Federal do Amazonas um
convênio para a criação de Mestrado Interinstitucional em
Ciências Contábeis. No momento, com o curso em estágio
bastante adiantado, mais da metade dos seus alunos são
docentes do UNINORTE, que também inclui egressos do curso
presencial de bacharelado em Ciências Contábeis por este
oferecido. A Instituição pretende contratar como docentes
todos os egressos do referido curso de Mestrado que ainda não
são a ela vinculados.
2. A falta de aderência dos docentes às
disciplinas a serem ministradas mencionada no Relatório de
Avaliação do curso é contestada por meio do quadro abaixo.
Docente
Douglas Kanawati |
Graduação
Ciências Contábeis |
Mestrado
Engenharia de Produção |
Disciplina
Contabilidade Básica |
Morgana
Regina M.Vieira |
Direito |
Direito |
Instituições
de Direito |
Juvenal Pinheiro da Costa Filho
Marcus Túlio T. Catunda
|
Ciências Econômicas
Letras |
Engenharia de Produção |
Introdução às teorias Econômicas
Português Instrumental |
Edilmar
Martins Passos |
Engenharia
Civil |
Administração |
Fundamentos
de Matemática |
Elisângela
Leitão Oliveira
Odete dos Santos Amaral |
Ciências Contábeis
Estatística |
Engenharia
de Produção
Engenharia de Produção |
Contabilidade
Geral Introdução
à Estatística |
Maria Matilde C. Hosanah da Silva |
Filosofia |
Educação |
Filosofia
e Ética Profissional |
Maria Leônia Alves do
Vale
Ana
Maria Ferreira Gomes (antes Ana Maria Fereira de Souza) |
Administração
Ciências Contábeis |
Engenharia de
Produção
Engenharia
de Produção |
Introdução
à
Administração
Metodologia
do Trabalho Científico |
3. A divergência entre números de docentes
indicados em cada relatório se deve ao cômputo dos
responsáveis, na unidade institucional de apoio à Educação à
Distância e no polo de apoio presencial, dos respectivos
responsáveis e integrantes da equipe de trabalho. Os
docentes designados para o curso de Ciências Contábeis,
bacharelado, são dezesseis. Além disso, dados distintos
relativos à titulação dos docentes são esperados em face de
terem sido as avaliações realizadas em períodos distintos e de
muitos docentes terem obtido títulos ao longo deste período.
Outra fonte de erro é o registro, nos formulários de
avaliação, de titulação ainda não obtida.
4.
O currículo Lattes da docente indicada para
coordenadora do curso de bacharelado em Ciências Contábeis não
foi encontrado pelo fato de ter esta mudado seu nome de
Edileuza Silva Lobato para Edileuza Lobato da Cunha ao
casar-se (alteração registrada em 3/11/2008). Estas
informações foram verificadas pela Comissão de Avaliação.
5.
O Professor Eduardo Genaro Escate Lay, cujo
diploma de graduação foi obtido no Peru, obteve a pertinente
revalidação por meio da Universidade do Amazonas em 28/5/1997,
como registrado no verso do documento.
6.
A indefinição do número de vagas se deve à
autonomia estabelecida pela legislação relativa aos Centros
Universitários.
Registro que
todas as informações apresentadas nos contra-argumentos da
Instituição estão documentadas no processo.
Dessa forma,
entendo que as dúvidas suscitadas pelas análises empreendidas
pelo Relator no Parecer CNE/CES nº 310/2009, que impediram a
Câmara de Educação Superior de formar juízo favorável ao
pleito, ficam devidamente esclarecidas, e não resta óbice à
concessão do credenciamento.
De passagem, menciono que algumas
impropriedades conceituais persistentes nas metodologias de
avaliação e análise de propostas para implantação de cursos
por parte dos órgãos do Ministério da Educação são
responsáveis por equívocos que dificultam a tarefa de decidir
com justiça sobre alguns pleitos diante do sistema de
regulação da Educação Superior. Entre estes, merecem menção
(1) a inadequada correlação utilizada para definir a
competência de docentes para assumirem encargos específicos
nos cursos de graduação e (2) o cômputo errôneo de cursos em
andamento como se fossem títulos acadêmicos dos docentes.
Em
conclusão, passo ao voto.
II – VOTO
DO RELATOR
Diante do exposto, nos termos do artigo 33 do
Regimento Interno do CNE, conheço do recurso para, no mérito,
dar-lhe provimento, reformando a decisão da Câmara de Educação
Superior do Conselho Nacional de Educação, exarada por meio do
Parecer CNE/CES nº 310/2009, para credenciar o Centro
Universitário do Norte, sediado no Município de Manaus, no
Estado do Amazonas, mantido pela Sociedade de Desenvolvimento
Cultural do Amazonas (SODECAM), sediada no mesmo Município,
para a oferta de cursos superiores na modalidade à distância,
observados tanto o prazo máximo de 3 (três) anos, conforme o
artigo 13, § 4º, do Decreto nº 5.773/2006, como a exigência
avaliativa prevista no artigo 10, § 7º, do mesmo Decreto, com
a redação dada pelo Decreto nº 6.303/2007, a partir da oferta
do curso de Ciências Contábeis, bacharelado, com polo de apoio
presencial instalado à Rua Emílio Moreira, 601, Centro, no
Município de Manaus, no Estado do Amazonas.
Brasília
(DF), 6 de abril de 2010.
Conselheiro
Paulo Monteiro Vieira Braga Barone – Relator
III
–
DECISÃO DO CONSELHO PLENO
O
Conselho Pleno aprova, por unanimidade, o voto
do Relator. Sala das Sessões, em 6 de abril de 2010.
Conselheira
Clélia Brandão Craveiro – Presidente
(IPAE 200 - 02/11)
Instrumento de reconhecimento de instituições de educação a
distância
A Revista Brasileira de Educação
a Distância vem publicando os instrumentos utilizados pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira para o credenciamento de instituições, autorizações
de cursos e outros assemelhados.
Neste número transcreveremos o instrumento para reconhecimento
de cursos a distância.
O mesmo é dividido em dimensões e possui indicadores,
conceitos e critérios de análise.
DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO
DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Indicador |
Conceito
|
Critério de análise |
1.1 Implementação das políticas institucionais constantes
do plano de desenvolvimento Institucional – (PDI), no
âmbito do curso.
|
1
|
Quando não existe articulação entre a gestão institucional
e a gestão do curso; e/ou quando as políticas
institucionais para o curso, constantes do PDI, não estão
implementadas |
2 |
Quando existe insuficiente articulação entre a gestão
institucional e a gestão do curso; e as políticas
institucionais para o curso, constantes do PDI, estão
insuficientemente implementadas. |
3 |
Quando existe suficiente articulação entre a gestão
institucional e a gestão do curso; e as políticas
institucionais para o curso, constantes do PDI, estão
suficientemente implementadas. |
4 |
Quando existe plena articulação entre a gestão
institucional e a gestão do curso; e as políticas
institucionais para o curso, constantes do PDI, estão
plenamente implementadas. |
5 |
Quando existe excelente articulação
entre a gestão institucional e a gestão do curso; e a
implementação das políticas institucionais para o curso,
constantes do PDI, estão implementadas de forma excelente.
|
1.2
Auto-avaliação do curso
|
1 |
Quando não há mecanismo de auto-avaliação |
2 |
Quando
os mecanismos de auto-avaliação funcionam
insuficientemente e/ou não foram implementadas ações
acadêmico-administrativas em decorrência dos relatórios
produzidos pela auto-avaliação e pela avaliação externa (ENADE
8 e outros). |
3 |
Quando
os mecanismos de auto-avaliação são suficientes e foram
implementadas ações acadêmico- administrativas em
decorrência dos relatórios produzidos pela auto-avaliação
e pela avaliação externa (ENADE e outros). |
4 |
Quando
os mecanismos de auto-avaliação funcionam plenamente e
foram implementadas ações acadêmico-administrativas em
decorrência dos relatórios produzidos pela auto-avaliação
e pela avaliação externa (ENADE e outros). |
5 |
Quando os mecanismos de auto-avaliação apresentam
excelente funcionamento, e constata-se a implementação
efetiva de ações acadêmico-administrativas em decorrência
dos relatórios produzidos pela auto-avaliação e pela
avaliação externa (ENADE e outros). |
1.3 Atuação do coordenador do curso |
1 |
Quando não se verifica o atendimento aos discentes e aos
docentes e a dedicação do coordenador à gestão do curso;
quando inexiste inserção institucional da coordenação; e
quando não se evidencia conhecimento do PPC. |
2 |
Quando
a dedicação à gestão do curso é insuficiente; há pouca
inserção institucional da coordenação; quando o
atendimento aos discentes e docentes é insuficiente; e se
evidenciam conhecimento e comprometimento insuficiente s
em relação ao PPC. |
3 |
Quando
existe suficiente dedicação à gestão do curso,
caracterizada pelo atendimento aos discentes e doc entes;
inserção institucional da coordenação; dialogicidade,
transparência e liderança no exercício das funções;
acessibilidade a informações; conhecimento e
comprometimento com o PPC. |
4 |
Quando
existe plena dedicação à gestão do curso, caracterizada
pelo atendimento aos discentes e docentes; inserção
institucional da coordenação; dialogicidade, transparência
e liderança no exercício das funções; acessibilidade a
informações; conhecimento e comprometimento com o PPC.
|
5 |
Quando existe excelente dedicação à gestão do curso,
caracterizada pelo atendimento aos discentes e docentes;
inserção institucional da coordenação; dialogicidade,
transparência e liderança no exercício das funções;
acessibilidade a informações; conhecimento e
comprometimento com o PPC. |
1.4 Objetos do Curso Indicador de Destaque
|
1 |
Quando a efetiva implementação do curso não demonstra
atendimento aos objetivos propostos e/ou não expressa os
compromissos institucionais relacionados à vida acadêmica. |
2 |
Quando a efetiva implementação do curso demonstra
insuficiente atendimento aos objetivos propostos e
expressos parcialmente os compromissos institucionais
relacionados à vida acadêmica. |
3 |
Quando a efetiva implementação do curso demonstra
suficiente atendimento aos objetivos propostos e expressos
os compromissos institucionais em relação ao ensino. |
4 |
Quando a efetiva implementação do curso demonstra pleno
atendimento aos objetivos propostos e expressos os
compromissos institucionais em relação ao ensino e à
extensão |
5 |
Quando a efetiva implementação do curso demonstra
excelente atendimento dos objetivos propostos e expressos
os compromissos institucionais em relação ao ensino, à
pesquisa e à extensão. |
1.5 Perfil do egresso
|
1 |
Quando a efetiva implementação do curso não demonstra
atendimento do perfil do egresso proposto. |
2 |
Quando a efetiva implementação do curso demonstra
insuficiente atendimento ao perfil do egresso proposto. |
3 |
Quando a efetiva implementação do curso demonstra
suficiente atendimento ao perfil do egresso proposto. |
4 |
Quando a efetiva implementação do curso demonstra pleno
atendimento ao perfil do egresso proposto. |
5 |
Quando a efetiva implementação do curso demonstra
excelente atendimento ao perfil do egresso proposto. |
1.6 Número de vagas (Específico Presencial)
|
1 |
Quando o número de vagas ofertadas não corresponde à
dimensão do corpo docente ou às condições de
infraestrutura da Instituição de Educação Superior – IES. |
2 |
Quando o número de vagas ofertadas corresponde de forma
insuficiente à dimensão do corpo docente e às condições de
infraestrutura da IES. |
3 |
Quando o número de vagas ofertadas corresponde
suficientemente à dimensão do corpo docente e às condições
de infraestrutura da IES. |
4 |
Quando o número de vagas ofertadas corresponde plenamente
à dimensão do corpo docente e às condições de
infraestrutura da IES. |
5 |
Quando há excelente correspondência entre o número de
vagas ofertadas, a dimensão do corpo docente e as
condições de infraestrutura da IES. |
1.6.a Números de Vagas (Específico EAD)
|
1 |
Quando o número de vagas para o curso
não corresponde
à dimensão do corpo docente e do corpo de tutores ou às
condições de infra-estrutura da IES, especialmente, as que
dizem respeito ao atendimento aos estudantes, nos pólos de
apoio presencial. |
2 |
Quando o número de vagas para o curso corresponde
de forma insuficiente
à dimensão do corpo docente e do corpo de
tutores ou às condições de infra-estrutura da IES,
especialmente as que dizem respeito ao atendimento aos
estudantes, nos pólos de apoio presencial. |
3 |
Quando o número de vagas para o curso corresponde
suficientemente
à dimensão do corpo docente e do corpo de tutores, bem
como às condições de infra-estrutura da IES,
especialmente, as que dizem respeito ao atendimento aos
estudantes, nos pólos de apoio presencial. |
4 |
Quando o número de vagas para o curso corresponde
plenamente à
dimensão do corpo docente e do corpo de tutores, bem como
às condições de infra-estrutura da IES, especialmente, as
que dizem respeito ao atendimento aos estudantes, nos
pólos de apoio presencial. |
5 |
Quando há excelente
correspondência entre o número de vagas para o
curso, a dimensão do corpo docente e o corpo de tutores,
bem como às condições de infra-estrutura da IES,
especialmente, as que dizem respeito ao atendimento aos
estudantes, nos pólos de apoio presencial. |
1.7 Conteúdos curriculares Indicador de Destaque
|
1 |
Quando os conteúdos curriculares não são relevantes, ou
não existem, e/ou são desatualizados, e/ou incoerentes com
os objetivos do curso e com o perfil do egresso |
2 |
Quando os conteúdos curriculares são insuficientes e
desatualizados e/ou não são suficientemente coerentes com
os objetivos do curso e com o perfil do egresso. |
3 |
Quando os conteúdos curriculares são suficientemente
relevantes, atualizados e coerentes com os objetivos do
curso e com o perfil do egresso. |
4 |
Quando os conteúdos curriculares são relevantes,
atualizados e coerentes com os objetivos do curso e com o
perfil do egresso, e verifica-se pleno dimensionamento da
carga horária para o seu desenvolvimento. |
5 |
Quando os conteúdos curriculares são relevantes,
atualizados e coerentes com os objetivos do curso e com o
perfil do egresso; verifica-se excelente dimensionamento
da carga horária para o seu desenvolvimento, e são
complementados por atividades extraclasse definidas e
articuladas com o processo global de formação de forma
excelente. |
1.8 Metodologia
|
1 |
Quando a metodologia utilizada no desenvolvimento das
atividades do curso não está explicitada no projeto do
curso e/ou não está comprometida com o desenvolvimento do
espírito científico e com a formação de sujeitos autônomos
e cidadãos |
2 |
Quando a metodologia utilizada no desenvolvimento das
atividades do curso está insuficientemente comprometida
com o desenvolvimento do espírito científico e com a
formação de sujeitos autônomos e cidadãos. |
3 |
Quando a metodologia utilizada no desenvolvimento das
atividades do curso está suficientemente comprometida com
o desenvolvimento do espírito científico e com a formação
de sujeitos autônomos e cidadãos |
4 |
Quando a metodologia utilizada no desenvolvimento das
atividades do curso está plenamente comprometida com o
desenvolvimento do espírito científico e com a formação de
sujeitos autônomos e cidadãos. |
5 |
Quando a metodologia utilizada no desenvolvimento das
atividades do curso, está comprometida com o
desenvolvimento do espírito científico e com a formação de
sujeitos autônomos e cidadãos de forma excelente. |
1.9 Atendimento ao discente(Específico Presencial)
|
1 |
Quando o curso não possui programas de atendimento
extraclasse, de apoio psicopedagógico ao discente e as
atividades de nivelamento não estão implementadas. |
2 |
Quando o curso implementou, de forma insuficiente,
programas de atendimento extraclasse, e apoio
psicopedagógico ao discente, e atividades de nivelamento. |
3 |
Quando o curso implementou, de forma suficiente, programas
de atendimento extraclasse, de apoio psicopedagógico ao
discente, e atividades de nivelamento. |
4 |
Quando o curso implementou, de forma plena, programas de
atendimento extraclasse, de apoio psicopedagógico ao
discente, e atividades de nivelamento |
5 |
Quando o curso implementou, de forma excelente, programas
de atendimento extraclasse, de apoio psicopedagógico ao
discente, e atividades de nivelamento. |
1.9.a Familiarização com a metodologia em EAD/Programa de
nivelamento/Outros (Específico EAD)
|
1 |
Quando o curso não
ofertou o conteúdo específico proposto para a
metodologia da educação a distância, como também não
disponibilizou informações detalhadas do programa de
atendimento às atividades de nivelamento. |
2 |
Quando o curso ofertou de forma
insuficiente o
conteúdo proposto para prover a formação inicial e
familiarização do estudante com a metodologia da educação
a distância, bem como da disponibilização de informações
sobre o programa de nivelamento. |
3 |
Quando o curso ofertou de forma
suficiente o
conteúdo específico proposto para prover a formação
inicial e familiarização do estudante com a metodologia da
educação a distância, com a disponibilização de
informações detalhadas do programa de nivelamento. |
4 |
Quando o curso ofertou de forma
plenamente adequada
o conteúdo específico proposto para prover a formação
inicial e familiarização do estudante com a metodologia da
educação a distância, com a disponibilização de
informações do programa de atividades de nivelamento. |
5 |
Quando o curso ofertou de forma
excelente o
conteúdo específico proposto para prover a formação
inicial e familiarização do estudante com a metodologia da
educação a distância, com a
plena
disponibilização de informações detalhadas do programa de
nivelamento. |
1.10 Estímulo a atividades acadêmicas
|
1 |
Quando não há estímulo aos discentes para a realização de
atividades acadêmicas e eventos complementares, bem como
não há estímulo à participação em eventos externos
(congressos, seminários, palestras, viagens etc.), com
divulgação, preparação e apoio. |
2 |
Quando há insuficiente estímulo aos discentes para a
realização de atividades acadêmicas e eventos
complementares, bem como à participação em eventos
externos (congressos, seminários, palestras, viagens
etc.), com divulgação, preparação e apoio. |
3 |
Quando há suficiente estímulo aos discentes para a
realização de atividades acadêmicas e eventos
complementares, bem como à participação em eventos
externos (congressos, seminários, palestras, viagens
etc.), com divulgação, preparação e apoio. |
4 |
Quando há pleno estímulo aos discentes para a realização
de atividades acadêmicas e eventos complementares, bem
como à participação em eventos externos (congressos,
seminários, palestras, viagens etc.), com divulgação,
preparação e apoio. |
5 |
Quando há excelente estímulo aos discentes para a
realização de atividades acadêmicas e eventos
complementares, bem como à participação em eventos
externos (congressos, seminários, palestras, viagens
etc.), com divulgação, preparação e apoio. |
1.11 Estágio Supervisionado e prática profissional
|
1 |
Quando o estágio supervisionado (e a prática profissional,
quando houver) não está(ão) previsto(s) na matriz
curricular do curso. |
2 |
Quando o estágio supervisionado (e a prática profissional,
quando houver) consta(m) da matriz curricular do curso e
está(ão) programado(s) para ser realizado(s) antes dos
dois (2) últimos anos do curso. No entanto, os locais
utilizados são inadequados e a supervisão é insuficiente. |
3 |
Quando o estágio supervisionado (e a prática profissional,
quando houver) consta(m) da matriz curricular do curso e
está(ão) programado(s) para que seja(m) realizado(s) nos
dois (2) últimos anos. Além disso, os locais utilizados
são adequados e a supervisão é suficiente. |
4 |
Quando o estágio supervisionado (e a prática profissional,
quando houver) consta(m) da matriz curricular do curso e
está(ão) programado(s) para que seja(m) realizado(s) nos
dois (2) últimos anos. Além disso, os locais utilizados
são adequados e a supervisão é realizada plenamente. |
5 |
Quando o estágio supervisionado (e a prática profissional,
quando houver) consta(m) da matriz curricular do curso e
está(ão) programado(s) para que seja(m) realizado(s) nos
dois (2) últimos anos. Além disso, os locais utilizados
são adequados e a supervisão é realizada de forma
excelente. |
1.12 Atividades Complementares
|
1 |
Quando o curso não realiza atividades complementares. |
2 |
Quando se verifica possibilidade de execução de atividades
complementares, mas os temas pertinentes e complementares
ao curso são contemplados insuficientemente. |
3 |
Quando estão sendo abordados, de forma suficiente, nas
atividades complementares, temas pertinentes e
complementares ao curso, assim como temas transversais (sustentabilidade,
diversidade, direitos humanos e outros). |
4 |
Quando estão sendo abordados, de forma plena, nas
atividades complementares, temas pertinentes e
complementares ao curso, assim como temas transversais (sustentabilidade,
diversidade, direitos humanos e outros) |
5 |
Quando estão sendo abordados, de forma excelente, nas
atividades complementares, temas pertinentes e
complementares ao curso, assim como temas transversais (sustentabilidade,
diversidade, direitos humanos e outros). |
Relato global da dimensão: Organização didático-pedagógica
ANEXO DA DIMENSÃO ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
(Indicadores Exclusivos para a Modalidade de EAD)
1.3 Atividades de Tutoria |
1 |
Quando não há o desenvolvimento de tutoria (presencial ou
à distância). |
2 |
Quando a tutoria desenvolvida nas atividades do curso é
insuficientemente desenvolvida ou
não é
comprometida com a interdisciplinaridade, o
desenvolvimento do espírito científico e a formação para a
cidadania. |
3 |
Quando a tutoria é
suficientemente desenvolvida nas atividades do
curso tendo em vista o comprometimento com a
interdisciplinaridade, o desenvolvimento do espírito
científico e a formação para a cidadania. |
4 |
Quando a tutoria é
plenamente desenvolvida nas atividades do curso
tendo em vista o comprometimento com a
interdisciplinaridade, o desenvolvimento do espírito
científico e a formação para a cidadania. |
5 |
Quando a tutoria é de
forma excelente desenvolvida nas atividades
presenciais e a distância do curso tendo em vista o
comprometimento com a interdisciplinaridade, o
desenvolvimento do espírito científico e a formação para a
cidadania. |
1.14 Tecnologias de informação e comunicação no processo
ensino-aprendizagem |
1
|
Quando não
há utilização das tecnologias de comunicação e informação,
não utiliza o material didático para Internet ou
não atendem as
especificidades da modalidade de EAD, ou
não estão em
consonância com o projeto pedagógico do curso e
não são
utilizados com abordagem interdisciplinar e
contextualizada. |
2 |
Quando as tecnologias de comunicação e informação
propostas são
insuficientemente utilizadas e incompatíveis ao
curso, às disciplinas e às necessidades de professores,
tutores, técnicos e estudantes. Utiliza
insatisfatoriamente
o material didático para Internet proposto que atenda
as especificidades da modalidade de EAD (dialogicidade,
construção da autonomia e linguagem própria) e os
materiais educacionais são utilizados com
insatisfatória
abordagem interdisciplinar e contextualizada,
não favorecendo
a integração dos conteúdos ofertados no âmbito do curso.
|
3 |
Quando as tecnologias de comunicação e informação
propostas são
satisfatoriamente utilizadas e compatíveis ao
curso, às disciplinas e às necessidades de professores,
tutores, técnicos e estudantes. Utiliza
satisfatoriamente
o material didático para Internet proposto que atenda
especificidades da modalidade de EAD (dialogicidade,
construção da autonomia e linguagem própria), e os
materiais educacionais são utilizados com
satisfatória
abordagem interdisciplinar e contextualizados, favorecendo
a integração dos conteúdos ofertados no âmbito do curso. |
4 |
Quando as tecnologias de comunicação e informação
propostas são
plenamente utilizadas e compatíveis ao curso,
às disciplinas e às necessidades de professores, tutores,
técnicos e estudantes. Utiliza
plenamente o
material didático para Internet proposto que atenda
especificidades da modalidade de EAD (dialogicidade,
construção da autonomia e linguagem própria), em
consonância com o projeto pedagógico do curso, e os
materiais educacionais são utilizada com adequada
abordagem interdisciplinar e contextualizada, favorecendo
a integração dos conteúdos ofertados no âmbito do curso. |
5 |
Quando as tecnologias de comunicação e informação
propostas são de forma
excelente utilizadas e compatíveis ao curso, às
disciplinas e às necessidades de professores, tutores,
técnicos e estudantes. Utiliza
de forma excelente
o material didático para Internet proposto que atenda
especificidades da modalidade de EAD (dialogicidade,
construção da autonomia e linguagem própria), em
consonância com o projeto pedagógico do curso, e os
materiais educacionais são utilizados com
plena abordagem
interdisciplinar e contextualizados, favorecendo a
integração dos conteúdos ofertados no âmbito do curso. |
1.15 Material didático institucional impresso (ou em outro
formato) Indicador de Destaque
|
1
|
Quando o material didático institucional impresso (ou em
outro formato) não está
acessível a todos os estudantes ou
é insatisfatório
em relação à abrangência e profundidade de abordagem
do conteúdo específico da área para formação em nível
superior. |
2
|
Quando o material didático institucional impresso (ou em
outro formato) está
acessível a todos os estudantes,
é satisfatório
em relação à abrangência e profundidade de abordagem do
conteúdo específico da área para formação em nível
superior, mas não
atende às especificidades de EAD. |
3
|
Quando o material didático institucional impresso (ou em
outro formato) está
acessível a todos os estudantes,
é satisfatório
em relação à abrangência e profundidade de abordagem do
conteúdo específico da área para formação em nível
superior e atende
satisfatoriamente às especificidades de EAD. |
4
|
Quando o material didático institucional impresso (ou em
outro formato) está
acessível a todos os estudantes,
é satisfatório
em relação à abrangência e profundidade de abordagem do
conteúdo específico da área para formação em nível
superior e atende
plenamente às especificidades de EAD. |
5
|
Quando o material didático institucional impresso (ou em
outro formato) está
acessível a todos os estudantes,
é plenamente satisfatório
em relação à abrangência e profundidade de
abordagem do conteúdo específico da área para formação em
nível superior e atende
de forma excelente às especificidades de EAD. |
1.16 Efetividade na utilização dos mecanismos gerais de
interação entre docentes, tutores e estudantes
|
1
|
Quando não há interação entre docentes, tutores e
estudantes. |
|
2
|
Quando as formas de interação entre docentes, tutores
e estudantes e atendem
insatisfatoriamente
às propostas no curso. |
|
3
|
Quando as formas de interação entre docentes, tutores
e estudantes atendem
satisfatoriamente
às propostas no curso. |
|
4
|
Quando as formas de interação entre docentes, tutores
e estudantes atendem
plenamente
às propostas no curso. |
|
5
|
Quando as formas de interação entre docentes, tutores
e estudantes atendem
de forma excelente
às propostas no curso. |
|
1.17 Coerência dos procedimentos de avaliação dos
processos de ensino-aprendizagem com a concepção do curso
na modalidade EAD
|
1
|
Quando os procedimentos de avaliação dos processos de
ensino-aprendizagem e a metodologia (critérios,
estratégias, instrumentos) de avaliação
são incoerentes
com a concepção do curso na modalidade à
distância. |
|
2
|
Quando
os procedimentos de avaliação dos processos de
ensino-aprendizagem e a metodologia (critérios,
estratégias, instrumentos) de avaliação são
insuficientemente
coerentes com a concepção do curso na
modalidade à distância. |
|
3
|
Quando os procedimentos de avaliação dos processos de
ensino-aprendizagem e a metodologia (critérios,
estratégias, instrumentos) de avaliação são
suficientemente
coerentes com a concepção do curso na modalidade à
distância. |
|
4
|
Quando os procedimentos de avaliação dos processos de
ensino-aprendizagem e a metodologia (critérios,
estratégias, instrumentos) de avaliação são
plenamente
coerentes com a concepção do curso na modalidade à
distância. |
|
5
|
Quando os procedimentos de avaliação dos processos de
ensino-aprendizagem e a metodologia (critérios,
estratégias, instrumentos) de avaliação são
de forma excelente
coerentes com a concepção do curso na
modalidade à distância. |
|
1.18 Sistema de avaliação proposto para a verificação de
desempenho dos estudantes
Indicador de Destaque
|
1
|
Quando o sistema de avaliação proposto para a
verificação de desempenho dos estudantes estabelece
avaliação presencial, a qual compõe menos de 60% da
pontuação total ou não há a efetiva participação dos
docentes responsáveis pelo curso na análise da
produção acadêmica do estudante. |
|
2
|
Quando o sistema de avaliação proposto para a
verificação de desempenho dos estudantes estabelece
avaliação presencial, a qual compõe entre 60% e menos
de 70% da pontuação total e, desta, menos de 50%
constitui-se como produção textual.
|
|
3
|
Quando o sistema de avaliação proposto para a
verificação de desempenho dos estudantes estabelece
avaliação presencial, a qual compõe, pelo menos, 70%
da pontuação total e, desta, entre 50% e menos de 60%
constitui-se como produção textual, com a suficiente
participação dos docentes responsáveis pelo curso na
análise da produção acadêmica pelo estudante, bem como
há procedimentos implantados para garantir a autoria
do estudante. |
|
4
|
Quando o sistema de avaliação proposto para a
verificação de desempenho dos estudantes estabelece
avaliação presencial, a qual compõe, pelo menos, 70%
da pontuação total e, desta, entre 60% e menos de 70%
constitui-se como produção textual, com a suficiente
participação dos docentes responsáveis pelo curso na
análise da produção acadêmica pelo estudante, bem como
há procedimentos implantados para garantir a autoria
do estudante. |
|
5
|
Quando o sistema de avaliação proposto para a
verificação de desempenho dos estudantes estabelece
avaliação presencial, a qual compõe, pelo menos, 70%
da pontuação total e, desta, pelo menos, 70%
constitui-se como produção textual, com a suficiente
participação dos docentes responsáveis pelo curso na
análise da produção acadêmica pelo estudante, bem como
há procedimentos implantados para garantir a autoria
do estudante. |
|
DIMENSÃO 2: CORPO SOCIAL
Indicador
|
Conceito
|
Critério de análise |
2.1 Composição do NDE (Núcleo Docente Estruturante) |
1
|
|
2
|
Quando o NDE é composto por menos de 5 (cinco) dos
docentes do curso, e a participação destes é
insuficiente na implantação e consolidação do PPC.
|
|
3
|
Quando o NDE é composto por, pelo menos, 5 (cinco) dos
docentes do curso, sendo que parte destes participou
da implantação do PPC e participa da sua consolidação
de forma suficiente. |
|
4
|
Quando o NDE é composto por, pelo menos, 5 (cinco) dos
docentes do curso, sendo que parte destes participou
da implantação do PPC e participa da sua consolidação
de forma plena. |
|
5
|
Quando o NDE é composto por, pelo menos, 5 (cinco) dos
docentes do curso, sendo que parte destes participou
da implantação do PPC e participa da sua consolidação
de forma excelente |
|
Indicador |
Conceito
|
Critério de Análise
|
2.2 Titulação e formação acadêmica do NDE |
1
|
Quando menos de 50% do NDE possui titulação acadêmica
obtida em programas de pós-graduação stricto sensu.
|
|
2
|
Quando pelo menos 50% do NDE possuem titulação
acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto
sensu. |
|
3
|
Quando, pelo menos, 60% do NDE possuem titulação
acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto
sensu, e destes, 40% possui título de Doutor.
|
|
4
|
Quando 100% do NDE possuem titulação acadêmica obtida
em programas de pós-graduação stricto sensu, e destes,
50% possui título de Doutor. |
|
5
|
Quando 100% do NDE possuem titulação acadêmica obtida
em programas de pós-graduação stricto sensu, e destes,
60% possui título de Doutor. |
|
Indicador |
Conceito
|
Critério de Análise |
2.3 Regime de trabalho do NDE |
1
|
Quando menos de 60% dos docentes do NDE têm
contratação em regime de tempo parcial ou integral.
|
|
2
|
Quando, pelo menos, 60% dos docentes do NDE têm
contratação em regime de tempo parcial ou integral.
|
|
3
|
Quando 100% dos docentes do NDE têm contratação em
regime de tempo parcial ou integral e, do conjunto
destes, no mínimo, 20% em tempo integral; além disso,
a instituição demonstra compromisso com a permanência
dos docentes do NDE até, pelo menos, a renovação de
reconhecimento do curso. |
|
4
|
Quando 100% dos docentes do NDE são contratados em
regime de tempo parcial ou integral e, do conjunto
destes, mais de 20% em tempo integral; além disso, a
instituição demonstra compromisso com a permanência
dos docentes do NDE até, pelo menos, a renovação de
reconhecimento do curso. |
|
5
|
Quando 100% dos docentes do NDE são contratados em
regime de tempo parcial ou integral e, do conjunto
destes, mais de 40% em tempo integral; além disso, a
instituição demonstra compromisso com a permanência
dos docentes do NDE até, pelo menos, a renovação de
reconhecimento do curso. |
|
Indicador |
Conceito
|
Critério de Análise |
2.4 Titulação e formação do coordenador do curso |
1
|
Quando o coordenador
não possui
graduação na área do curso. |
|
2
|
Quando o coordenador possui graduação na área do
curso, mas não
possui titulação obtida em programas de
pós-graduação
stricto sensu ou
não tem
experiência de magistério superior de, no mínimo,
dois (2) anos.
|
|
3
|
Quando o coordenador possui graduação na área do
curso, titulação obtida em programas de pós-graduação
stricto sensu
e experiência de magistério superior de, no
mínimo, três (3)
anos. |
|
4
|
Quando o coordenador possui graduação na área do
curso, titulação obtida em programas de pós -graduação
stricto sensu,
na área, e experiência de magistério superior de, no
mínimo, quatro (4)
anos. |
|
5
|
Quando o coordenador possui graduação na área do
curso, doutorado nessa área e experiência de
magistério superior de, no mínimo,
cinco (5) a nos.
|
|
Indicador |
Conceito
|
Critério de Análise |
2.5 Regime de Trabalho do Coordenador do curso
(Específico presencial) |
1
|
Quando o regime de trabalho previsto para o
coordenador do curso não é de tempo parcial ou
integral. |
|
2
|
Quando o regime de trabalho do coordenador do curso é
de tempo parcial ou integral, sendo que as horas
reservadas à coordenação não satisfazem à relação
mínima de uma (1) hora para trinta (30) vagas,
considerado o somatório das vagas anuais do curso,
desrespeitado o patamar mínimo de dez (10) horas
semanais. |
|
3
|
Quando o regime de trabalho do coordenador do curso é
de tempo parcial ou integral, sendo que as horas
reservadas à coordenação satisfazem à relação máxima
de uma (1) hora para trinta (30) vagas, considerado o
somatório das vagas anuais do curso, respeitado o
patamar mínimo de dez (10) horas semanais.
|
|
4
|
Quando o regime de trabalho do coordenador do curso é
de tempo parcial ou integral, sendo que as horas
reservadas à coordenação satisfazem à relação máxima
de uma (1) hora para vinte e quatro (24) vagas,
considerando o somatório das vagas anuais do curso,
respeitado o patamar mínimo de dez (10) horas
semanais. |
|
5
|
Quando o regime de trabalho do coordenador do curso é
de tempo parcial ou integral, sendo que as horas
reservadas à coordenação satisfazem à relação máxima
de uma (1) hora para dezoito (18) vagas, considerando
o somatório das vagas anuais do curso, respeitado o
patamar mínimo de dez (10) horas semanais.
|
|
2.5.a Regime de trabalho do coordenador do curso
(Específico EAD) |
1
|
Quando o regime de trabalho previsto para o
coordenador for inferior a 12 horas.
|
|
2
|
Quando o regime de trabalho previsto para o
coordenador de o curso contemplar, pelo menos, 12
horas semanais dedicadas totalmente à coordenação.
|
|
3
|
Quando o regime de trabalho previsto para o
coordenador de o curso contemplar, pelo menos, 20
horas semanais dedicadas totalmente à coordenação.
|
|
4
|
Quando o regime de trabalho previsto para o
coordenador de o curso contemplar, pelo menos, 25
horas semanais dedicadas à coordenação, bem como
atuação como docente na oferta do curso.
|
|
5
|
Quando o regime de trabalho previsto para o
coordenador de o curso contemplar, pelo menos, 30
horas semanais dedicadas à coordenação, bem como
atuação como docente na oferta do curso. |
|
Indicador |
Conceito
|
Critério de Análise
|
2.6 Composição e funcionamento do colegiado de curso ou
equivalente |
1
|
Quando não há colegiado de curso ou não há documentos
oficiais que comprovem sua institucionalização.
|
|
2
|
Quando o colegiado de curso possui documentos oficiais
da Instituição contendo constituição e atribuições que
lhe conferem insuficiente participação nas decisões
sobre assuntos acadêmicos. |
|
3
|
Quando o colegiado de curso comprova, por meio de
documentos oficiais da instituição, a sua constituição
e as suas atribuições e estas lhe conferem suficiente
representatividade e importância nas decisões sobre
assuntos acadêmicos do curso. |
|
4
|
Quando o colegiado de curso comprova, por meio de
documentos oficiais da instituição, a sua constituição
e as suas atribuições e estas lhe conferem plena
representatividade e importância nas decisões sobre
assuntos acadêmicos do curso. |
|
5
|
Quando o colegiado de curso comprova, por meio de
documentos oficiais da instituição, a sua constituição
e as suas atribuições e estas lhe conferem excelente
representatividade e importância nas decisões sobre
assuntos acadêmicos do curso. |
|
Relato global da categoria de análise pelos avaliadores:
(Descrição analítica dos indicadores 2.1 a 2.6)
Indicador |
Conceito
|
Critério de Análise
|
2.7 Titulação do corpo docente
(Específico presencial)
Indicador de Destaque |
1
|
Quando menos de 15% dos docentes do curso têm
titulação obtida em programas de pós-graduação stricto
sensu. |
|
2
|
Quando, pelo menos, 15% dos docentes do curso têm
titulação obtida em programas de pós-graduação stricto
sensu. |
|
3
|
Quando, pelo menos, 33% dos docentes do curso têm
titulação obtida em programas de pós-graduação stricto
sensu. |
|
4
|
Quando, pelo menos, 60% dos docentes têm titulação
obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, e
destes, 50% possui título de Doutor.
|
|
5
|
Quando, pelo menos, 80% dos docentes do curso têm
titulação obtida em programas de pós-graduação stricto
sensu, e destes, 50% possui título de Doutor. |
|
Indicador |
Conceito
|
Critério de Análise
|
2.7.a Titulação do corpo docente
(Específico presencial)
Indicador de Destaque |
1
|
Quando menos de 50% dos docentes do curso têm
titulação obtida em programas de pós-graduação
stricto-sensu.
|
|
2
|
Quando entre 50% e 60% dos docentes do curso têm
titulação obtida em programas de pós-graduação
stricto-sensu.
|
|
3
|
Quando, pelo menos, 60% dos docentes do curso têm
titulação obtida em programas de pós-graduação stricto
sensu. |
|
4
|
Quando, pelo menos, 70% dos docentes do curso têm
titulação obtida em programas de pós-graduação
stricto-sensu
e, destes, 50% possui título de Doutor. |
|
5
|
Quando, pelo menos, 80% dos docentes do curso têm
titulação obtida em programas de pós-graduação
stricto-sensu
e, destes, 50% possui título de Doutor. |
|
Indicador |
Conceito
|
Critério de Análise |
2.8 Regime de trabalho do corpo docente
Indicador de Destaque |
1
|
Quando menos de 15% dos docentes do curso são
contratados em regime de tempo parcial ou integral |
|
2 |
Quando, pelo menos, 15% dos docentes do curso são
contratados em regime de tempo parcial ou integral.
|
|
3 |
Quando, pelo menos, 1/3 dos docentes do curso são
contratados em regime de tempo parcial ou integral.
|
|
4 |
Quando, pelo menos, 45% dos docentes do curso são
contratados em regime de tempo parcial ou integral.
|
|
5 |
Quando, pelo menos, 60% dos docentes do curso são
contratados em regime de tempo parcial ou integral.
|
|
Indicador |
Conceito
|
Critério de Análise
|
2.9 Tempo de experiência de magistério superior ou
experiência do corpo docente |
1
|
Quando menos de 40% dos docentes do curso têm, pelo
menos, três (3) anos de experiência acadêmica no
ensino superior ou experiência profissional.
|
|
2
|
Quando pelo menos 40% dos docentes do curso têm, no
mínimo, três (3) anos de experiência acadêmica no
ensino superior ou experiência profissional.
|
|
3
|
Quando pelo menos 50% dos docentes do curso têm, no
mínimo, três (3) anos de experiência acadêmica no
ensino superior ou experiência profissional.
|
|
4
|
Quando pelo menos 60% dos docentes do curso têm, no
mínimo, quatro (4) anos de experiência acadêmica no
ensino superior ou experiência profissional.
|
|
5
|
Quando pelo menos 70% dos docentes contratados têm, no
mínimo, cinco (5) anos de experiência acadêmica no
ensino superior ou experiência profissional.
|
|
Indicador |
Conceito
|
Critério de Análise
|
2.10 Número de vagas anuais autorizadas por – docente
equivalente a tempo integral
(Específico Presencial) |
1
|
Quando a relação entre o número de vagas anuais
autorizadas e o número ―docente equivalente a tempo
integral for
superior a 35/1. |
|
2
|
Quando a relação entre o número de vagas anuais
autorizadas e o número ―docente equivalente a tempo
integral for, no máximo,
35/1.
|
|
3
|
Quando a relação entre o número de vagas anuais
autorizadas e o número―docente equivalente a tempo
integral for, no máximo,
30/1.
|
|
4
|
Quando a relação entre o número de vagas anuais
autorizadas número ―docente equivalente a tempo
integral for, no máximo, de
25/1.
|
|
5
|
Quando a relação entre o número de vagas anuais
autorizadas e o número ―docente equivalente a tempo
integral for, no máximo, de
20/1.
|
|
Indicador |
Conceito
|
Critério de Análise
|
2.10.a Relação docentes (equivalente 40h em dedicação à
EAD) por estudante
(Específico EAD)
Indicador de Destaque
|
1
|
Quando a relação média entre o número de docentes do
curso (equivalentes 40h) pelo número de estudantes é
de 1 docente para
161 estudantes (ou mais).
|
|
2
|
Quando a relação média entre o número de docentes do
curso (equivalentes 40h) pelo número de estudantes é
1 docente para 151
a 160 estudantes. |
|
3
|
Quando a relação média entre o número de docentes do
curso (equivalentes 40h) pelo número de estudantes é
de 1 docente para
141 a 150 estudantes. |
|
4
|
Quando a relação média entre o número de docentes do
curso (equivalentes 40h) pelo número de estudantes é
de 1 docente para
131 a 140 estudantes. |
|
5
|
Quando a relação média entre o número de docentes do
curso (equivalentes 40h) pelo número de estudantes é
de 1 docente para
130 estudantes (ou menos). |
|
Indicador |
Conceito
|
Critério de Análise
|
2.11 Alunos por turma em disciplina teórica
(Específico Presencial) |
1
|
Quando o número de alunos por turma em disciplina
teórica for
superior a 80/1. |
|
2
|
Quando o número de alunos por turma em disciplina
teórica for, no máximo,
80/1. |
|
3
|
Quando o número de alunos por turma em disciplina
teórica for, no máximo,
70/1. |
|
4
|
Quando o número de alunos por turma em disciplina
teórica for, no máximo,
60/1. |
|
5
|
Quando o número de alunos por turma em disciplina
teórica for, no máximo,
50/1. |
|
Indicador |
Conceito
|
Critério de Análise
|
2.12 Número médio de disciplinas por docente |
1
|
Quando a média de disciplinas por docente por semestre
for maior
que quatro (4). |
|
2
|
Quando a média de disciplinas por docente por semestre
for, no máximo,
quatro (4). |
|
3
|
Quando a média de disciplinas por docente por semestre
for, no máximo,
três (3). |
|
4
|
Quando a média de disciplinas por docente por semestre
for, no máximo
dois (2). |
|
5
|
Quando a média de disciplinas por docente por semestre
for menor
que dois (2). |
|
Indicador |
Conceito
|
Critério de Análise
|
2.13 Pesquisa e Produção Científica |
1
|
Quando não há no curso o desenvolvimento de pesquisa,
com participação de estudantes (iniciação científica).
|
|
2
|
Quando há no curso, de maneira insuficiente, o
desenvolvimento de pesquisa, com participação de
estudantes (iniciação científica). |
|
3
|
Quando há, no curso, de maneira suficiente, o
desenvolvimento de pesquisa, com participação de
estudantes (iniciação científica); e quando os
docentes do curso têm em média, nos últimos três (3)
anos, pelo menos, uma produção por docente.
|
|
4
|
Quando há, no curso, pleno desenvolvimento de
pesquisa, com participação de estudantes (iniciação
científica); e quando os docentes do curso têm em
média, nos últimos três (3) anos, pelo menos, duas
produções por docente. |
|
5
|
Quando há, no curso, excelente desenvolvimento de
pesquisa, com participação de estudantes (iniciação
científica); e quando os docentes do curso têm, em
média, nos últimos três (3) anos, pelo menos, três
produções por docente. |
|
Relato global da
categoria de análise pelos avaliadores: (Descrição analítica
dos indicadores 2.7 a 2.13)
ANEXO
DA DIMENSÃO ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
(Indicadores Exclusivos para a Modalidade de EAD)
Indicador
|
Conceito
|
Critério de Análise
|
2.14 Formação e experiência do coordenador do curso em EAD |
1
|
Quando o coordenador não possui formação ou
experiência em EAD |
|
2
|
Quando o coordenador possui formação em EAD, mas não
tem pós-graduação
stricto sensu ou não tem experiência de
magistério superior de, no mínimo, 4 anos.
|
|
3
|
Quando o coordenador possui formação em EAD e
pós-graduação
stricto sensu e experiência de magistério
superior de, no mínimo, 4 anos. |
|
4
|
Quando o coordenador possui formação e titulação em
EAD obtida em programas de pós-graduação
stricto sensu
na área do curso, e experiência de magistério
superior de, no mínimo, 4 anos, sendo pelo menos 2
anos em educação à distância. |
|
5
|
Quando o coordenador possui formação e doutorado na
área do curso, e experiência de magistério superior
de, no mínimo, 6 anos, sendo pelo menos 6 anos em
educação a distância. |
|
2.15 Qualificação/Experiência do corpo docente em EAD
Indicador de Destaque
|
1
|
Quando menos de 20%
dos docentes do curso possuem qualificação
específica em educação a distância
ou
experiência de menos de 3 anos em EAD.
|
|
2
|
Quando pelo menos
de 20% dos docentes do curso possuem
qualificação específica em educação a distância
ou
experiência de menos de 3 anos em EAD.
|
|
3
|
Quando, pelo menos,
30% dos docentes do curso possuem
qualificação específica em educação a distância
ou
experiência mínima de 3 ano em EAD.
|
|
4
|
Quando, pelo menos,
40% dos docentes do curso possuem
qualificação específica em educação a distância ou
experiência mínima de 3 anos em EAD.
|
|
5
|
Quando, pelo menos,
50% dos docentes do curso possuem
qualificação específica em educação a distância ou
experiência mínima de 3 anos em EAD.
|
|
2.16 Formação e titulação do corpo de tutores |
1
|
Quando menos de 50%
dos tutores do curso são
graduados
ou a atuação de cada um no curso não é condizente com
a respectiva formação acadêmica. |
|
2
|
Quando, pelo menos,
50% dos tutores do curso são
graduados e
a atuação de cada um no curso é condizente com a
respectiva formação acadêmica. |
|
3
|
Quando todos
os tutores do curso são
graduados e
a atuação de cada um no curso é condizente com a
respectiva formação acadêmica. |
|
4
|
Quando todos
os tutores do curso são
graduados,
sendo que 30%
têm
titulação obtida em
programas de
pós-graduação stricto sensu, e a atuação de
cada um no curso é condizente com a respectiva
formação acadêmica. |
|
5
|
Quando todos
os tutores do curso são
graduados,
sendo que 50%
têm
titulação obtida em
programas de
pós-graduação stricto sensu, e a atuação de
cada um no curso é condizente com a respectiva
formação acadêmica. |
|
2.17 Qualificação/Experiência do corpo de tutores em EAD |
1
|
Quando menos de 20%
dos tutores do curso possuem qualificação
específica em educação a distância ou experiência
mínima de 3 (três) anos em EAD. |
|
2
|
Quando menos de 30%
dos tutores do curso possuem qualificação
específica em educação a distância ou experiência
mínima de 3 (três) anos em EAD. |
|
3
|
Quando, pelo menos,
30% dos tutores do curso possuem
qualificação específica em educação a distância ou
experiência mínima de 3 (três) anos em EAD.
|
|
4
|
Quando, pelo menos,
40% dos tutores do curso possuem
qualificação específica em educação a distância ou
experiência mínima de 3 (três) anos em EAD.
|
|
5
|
Quando, pelo menos,
50% dos tutores do curso possuem
qualificação específica em educação a distância ou
experiência mínima de 3 (três) anos em EAD.
|
|
2.18 Regime de trabalho do corpo de tutores |
1
|
Quando menos de 15% do corpo de tutores atuam
em regime de tempo
parcial ou integral. |
|
2
|
Quando, pelo menos
15% do corpo de tutores do curso atuam em
tempo parcial ou
integral. |
|
3
|
Quando, pelo menos,
1/3 do corpo de tutores do curso atuam em
tempo parcial ou
integral e, pelo menos, 15% destes em tempo
integral. |
|
4
|
Quando, pelo menos,
45% do corpo de tutores curso atuam em
tempo parcial ou
integral e, pelo menos, 22,5% destes em
tempo integral. |
|
5
|
Quando, pelo menos,
60% do corpo de tutores do curso atuam em
tempo parcial ou
integral e, pelo menos, 30% destes em tempo
integral. |
|
2.19 Relação docentes e tutores – presenciais e a
distância (todos equivalentes 40h de dedicação a EAD) por
estudante
Indicador de Destaque |
1
|
Quando a relação entre o número de docentes somado ao
número total de tutores (ambos equivalentes 40h) e o
número de estudantes é
de 1 para 61
estudantes (ou mais). |
|
2
|
Quando a relação do número de docentes somado ao
número total de tutores (ambos equivalentes 40h) pelo
número de estudantes é
de 1 para 51 a 60
estudantes. |
|
3
|
Quando a relação do número de docentes somado ao
número total de tutores (ambos equivalentes 40h) pelo
número de estudantes é
de 1 para 41 a 50
estudantes. |
|
4
|
Quando a relação do número de docentes somado ao
número total de tutores (ambos equivalentes 40h) pelo
número de estudantes é
de 1 para 31 a 40
estudantes. |
|
5
|
Quando a relação do número de docentes somado ao
número total de tutores (ambos equivalentes 40h) pelo
número de estudantes é
de 1 para 30
estudantes (ou menos). |
|
Dimensão 2 – Corpo Social
Relato global da categoria de análise pelos avaliadores:
(Descrição analítica da dimensão 2 - Corpo Social.)
DIMENSÃO 3: INSTALAÇÕES FÍSICAS
Indicador
|
Conceito
|
Critério de Análise |
3.1 Salas de professores e sala de reuniões
(Específico Presencial)
|
1
|
Quando não há
instalações para docentes (salas de
professores e de reuniões). |
|
2
|
Quando as instalações para docentes (salas de
professores e de reuniões) não estão equipadas segundo
a finalidade ou atendem
insuficientemente·aos·requisitos
de limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
conservação e comodidade necessários à atividade
desenvolvida. |
|
3
|
Quando as instalações para docentes (salas de
professores e de reuniões) estão equipadas segundo a
finalidade e atendem,
suficientemente,
aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade necessária à atividade desenvolvida.
|
|
4
|
Quando as instalações para docentes (salas de
professores e de reuniões) estão equipadas segundo a
finalidade e atendem,
plenamente,
aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, conservação e comodidade
necessárias à atividade desenvolvida.
|
|
5
|
Quando as instalações para docentes (salas de
professores e de reuniões) estão equipadas segundo a
finalidade e atendem, de forma
excelente,
aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, conservação e comodidade
necessárias à atividade desenvolvida.
|
|
Indicador |
Conceito |
Critério de Análise |
3.1.a Sala (s) para docentes/tutores/reuniões |
1
|
Quando não há
sala(s) para docentes/tutores/reuniões.
|
|
2
|
Quando a(s) sala(s) para docentes/tutores/reuniões
não está(ão)
equipada (s)
segundo a finalidade
ou não
atende(m)
suficientemente aos requisitos de dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação
e comodidade necessária à atividade desenvolvida..
|
|
3 |
Quando a(s) sala(s) para docentes/tutores/reuniões
está(ão) equipada (s) segundo a finalidade e atende(m)
suficientemente
aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade necessária à atividade desenvolvida.
|
|
4
|
Quando a(s) sala(s) para docentes/tutores/reuniões
está(ão) equipada (s) segundo a finalidade e atende(m)
plenamente
aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, conservação e comodidade
necessária à atividade desenvolvida
|
|
5
|
Quando a(s) sala(s) para docentes/tutores/reuniões
está(ão) equipada (s) segundo a finalidade e atende(m)
de forma excelente
aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade necessária à atividade desenvolvida.
|
|
3.2 Gabinetes de trabalho para professores
(Específico Presencial) |
1
|
Quando o curso não tem gabinetes de trabalho.
|
|
2
|
Quando o curso tem gabinete de trabalho apenas para o
coordenador do curso e atende insuficientemente aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, conservação e comodidade necessários à
atividade desenvolvida. |
|
3
|
Quando o curso tem gabinete de trabalho equipado, pelo
menos para o coordenador do curso e para os
integrantes do NDE, segundo a finalidade (computador
conectado à internet, imprescindível) que atende,
suficientemente, aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade necessários à atividade desenvolvida. |
|
4
|
Quando o curso tem gabinete de trabalho equipado, pelo
menos para o coordenador do curso, para os integrantes
do NDE e docentes em tempo integral, segundo a
finalidade (computador conectado à internet,
imprescindível), que atende, plenamente, aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, conservação e comodidade necessários à
atividade desenvolvida. |
|
5
|
Quando o curso tem gabinete de trabalho equipado, pelo
menos para o coordenador do curso e para os
integrantes do NDE, para os docentes em tempos
integrais e docentes em tempo parcial, segundo a
finalidade (computador conectado à internet,
imprescindível), que atende, de forma excelente, aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, conservação e comodidade necessários à
atividade desenvolvida. |
|
3.3 Salas de aula
(Específico Presencial) |
1
|
Quando as salas de aula do curso
não atendem
aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, conservação e comodidade
necessárias à atividade desenvolvida.
|
|
2
|
Quando as salas de aula do curso não estão equipadas
segundo a finalidade ou atendem,
insuficientemente,
aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, conservação e comodidade
necessárias à atividade desenvolvida.
|
|
3
|
Quando as salas de aula do curso estão equipadas
segundo a finalidade e atendem,
suficientemente,
aos requisitados de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade necessárias à atividade desenvolvida.
|
|
4
|
Quando as salas de aula do curso estão equipadas
segundo a finalidade e atendem,
plenamente,
aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, conservação e comodidade
necessárias à atividade desenvolvida.
|
|
5
|
Quando as salas de aula do curso estão equipadas
segundo a finalidade e atendem, de forma
excelente,
aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, conservação e comodidade
necessárias à atividade desenvolvida.
|
|
3.4 Acessos dos alunos aos equipamentos de informática
(Específico Presencial) |
1
|
Quando o curso disponibiliza laboratório de
informática com acesso à internet, na proporção de
um terminal
para mais de
quarenta e cinco (45) alunos, considerando
o total de matrículas dos cursos em funcionamento.
|
|
2
|
Quando o curso disponibiliza laboratório de
informática com acesso à internet, na proporção de
um terminal
para até quarenta e
cinco (45)
alunos, considerando o total de matrículas
dos cursos em funcionamento. |
|
3
|
Quando o curso disponibiliza laboratório de
informática com acesso à internet, na proporção de
um terminal
para até quarenta
(40) alunos, considerando o total de
matrículas dos cursos em funcionamento.
|
|
4
|
Quando o curso disponibiliza laboratório de
informática com acesso à internet, na proporção de
um terminal
para até trinta e
cinco (35) alunos, considerando o total de
matrículas dos cursos em funcionamento.
|
|
5
|
Quando o curso disponibiliza laboratório de
informática com acesso à internet, na proporção de
um terminal
para até trinta
(30) alunos, considerando o total de
matrículas dos cursos em funcionamento. |
|
3.5 Registros Acadêmicos |
1
|
Quando o processo de registros acadêmicos não está
implantado. |
|
2
|
Quando existe processo de registros acadêmicos
implantado, porém é
insuficiente ou sem
garantia de atualização, confiabilidade e
correção, ou é de responsabilidade de terceiros.
|
|
3
|
Quando existe processo de registros acadêmicos
informatizado efetivamente implantado, com
suficiente
acesso aos dados e informações sobre o corpo docente,
de tutores e de discentes e com garantia de
atualização, confiabilidade e correção.
|
|
4
|
Quando existe processo de registros acadêmicos
informatizado efetivamente implantado, com
pleno
acesso aos dados e informações do corpo docente, de
tutores e de discentes e com garantia de atualização,
confiabilidade e correção. |
|
5
|
Quando existe processo de registros acadêmicos
informatizado efetivamente implantado, com
excelente
acesso aos dados e informações sobre o corpo docente,
de tutores e de discentes e com garantia de
atualização, confiabilidade e eficiência.
|
|
3.6 Livros da bibliografia básica
(Específico Presencial)
Indicador de Destaque |
1
|
Quando o acervo referente aos títulos indicados na
bibliografia básica (mínimo de 3 bibliografias) atende
aos programas das disciplinas do curso, na proporção
de um
exemplar para mais
de quinze (15) alunos para cada turma e/ou
não está
informatizado, atualizado e tombado junto ao
patrimônio da IES. |
|
2
|
Quando o acervo referente aos títulos indicados na
bibliografia básica (mínimo de 3 bibliografias) atende
aos programas das disciplinas do curso, na proporção
de um
exemplar para até
quinze (15) alunos e
não está
adequadamente informatizado, atualizado e tombado
junto ao patrimônio da IES. |
|
3
|
Quando o acervo referente aos títulos indicados na
bibliografia básica (mínimo de 3 bibliografias) atende
aos programas das disciplinas do curso, em quantidade
suficiente, na proporção de
um exemplar
para até dez (10)
alunos para cada turma, e está
informatizado, atualizado e tombado junto ao
patrimônio da IES. |
|
4
|
Quando o acervo referente aos títulos indicados na
bibliografia básica (mínimo de 3 bibliografias) atende
aos programas das disciplinas do curso, em quantidade
suficiente, na proporção de
um exemplar
para até oito (8)
alunos para cada turma, e está
informatizado, atualizado e tombado junto ao
patrimônio da IES. |
|
5
|
Quando o acervo referente aos títulos indicados na
bibliografia básica (mínimo de 3 bibliografias) atende
aos programas das disciplinas do curso, em quantidade
suficiente, na proporção de
um exemplar
para até seis (6)
alunos para cada turma, e está
informatizado, atualizado e tombado junto ao
patrimônio da IES. |
|
3.6.a Acervos da bibliografia básica
(Específico EAD)
Indicador de Destaque |
1
|
Quando o acervo referente aos títulos indicados na
bibliografia básica (mínimo de três bibliografias)
atende aos programas das disciplinas do curso, na
proporção de 1 (um)
exemplar para mais de
20 alunos
para cada turma ou não está informatizado, atualizado
e tombado junto ao patrimônio da IES.
|
|
2
|
Quando o acervo referente aos títulos indicados na
bibliografia básica (mínimo de três bibliografias)
atende aos programas das disciplinas do curso, na
proporção de 1 (um)
exemplar para
mais de 12 alunos
ou não
está adequadamente informatizado,
atualizado e tombado junto ao patrimônio da IES.
|
|
3
|
Quando o acervo referente aos títulos indicados na
bibliografia básica (mínimo de três bibliografias)
atende aos programas das disciplinas do curso, em
quantidade suficiente, na proporção de
1 (um)
exemplar para até
12 alunos para cada turma e está
informatizado, atualizado e tombado junto ao
patrimônio da IES. |
|
4
|
Quando o acervo referente aos títulos indicados na
bibliografia básica (mínimo de três bibliografias)
atende aos programas das disciplinas do curso, em
quantidade suficiente, na proporção de
1 (um)
exemplar para até
10 alunos para cada turma e está
informatizado, atualizado e tombado junto ao
patrimônio da IES e também existe acesso a acervo
virtual. |
|
5
|
Quando o acervo referente aos títulos indicados na
bibliografia básica (mínimo de três bibliografias)
atende aos programas das disciplinas do curso, em
quantidade suficiente, na proporção de
1 (um)
exemplar para até
08 alunos para cada turma e está
informatizado, atualizado e tombado junto ao
patrimônio da IES e também existe acesso a acervo
virtual. |
|
3.7 Livros da bibliografia complementar |
1
|
Quando o acervo não
atende ou atende de maneira precária às
indicações bibliográficas complementares referidas nos
programas das disciplinas. |
|
2
|
Quando o acervo atende,
insuficientemente,
às indicações bibliográficas complementares (mínimo de
5 bibliografias) referidos nos programas das
disciplinas. |
|
3
|
Quando o acervo atende,
suficientemente,
às indicações bibliográficas complementares
(mínimo de 5 bibliografias) referidos nos programas
das disciplinas. |
|
4
|
Quando o acervo atende,
plenamente,
às indicações bibliográficas complementares (mínimo de
5 bibliografias) referidos nos programas das
disciplinas e também existe acesso a acervo virtual.
|
|
5
|
Quando o acervo atende,
de forma excelente,
às indicações bibliográficas complementares (mínimo de
5 bibliografias) referidos nos programas das
disciplinas e também existe acesso a acervo virtual
|
|
3.8 Periódicos especializados, indexados e correntes |
1
|
Quando não há assinaturas de periódicos
especializados, sob a forma impressa ou informatizada.
|
|
2
|
Quando as assinaturas de periódicos especializados,
sob a forma impressa ou informatizada atendem, de
maneira insatisfatória, as principais áreas do curso.
|
|
3
|
Quando as assinaturas de periódicos especializados,
indexados e correntes, sob a forma impressa ou
informatizada, estão atualizados, em sua maioria, no
último ano, abrangem as principais áreas temáticas e
estão distribuídos entre as principais áreas do curso.
|
|
4
|
Quando as assinaturas de periódicos especializados,
indexados e correntes, sob a forma impressa ou
informatizada, estão atualizados em sua maioria nos
últimos dois anos, abrangem as principais áreas
temáticas e estão distribuídos entre as principais
áreas do curso. |
|
5
|
Quando as assinaturas de periódicos especializados,
indexados e correntes, sob a forma impressa ou
informatizada, estão atualizados em sua maioria nos
últimos três anos, abrangem as principais áreas
temáticas e estão distribuídos entre as principais
áreas do curso. |
|
3.9 Laboratórios especializados – infraestrutura e
serviços
Indicador de Destaque
|
1
|
Quando não existem laboratórios especializados para as
atividades práticas do curso. |
|
2
|
Quando os laboratórios especializados (seus espaços,
equipamentos e serviços) atendem insuficientemente às
demandas do curso. |
|
3
|
Quando os laboratórios especializados (seus espaços,
equipamentos e serviços) possuem regulamento
específico, destinam-se à realização das aulas
práticas, e atendem suficientemente às demandas do
curso. |
|
4
|
Quando os laboratórios especializados (seus espaços,
equipamentos e serviços) possuem regulamento
específico, destinam-se à realização das aulas
práticas, e atendem plenamente às demandas do curso.
|
|
5
|
Quando os laboratórios especializados (seus espaços,
equipamentos e serviços) possuem regulamento
específico, destinam-se à realização das aulas
práticas, e atendem, de forma excelente, às demandas
do curso. |
|
3.10 Utilização de biblioteca virtual |
1
|
Quando a biblioteca virtual
não atende
às condições necessárias para garantir a
acessibilidade de todos os estudantes à bibliografia
disponível em ambiente virtual, incluído
necessariamente o acesso e disponibilidade de uso de
computadores conectados à Internet banda larga no polo.
|
|
2
|
Quando a biblioteca virtual atende,
insuficientemente,
às condições necessárias para garantir a
acessibilidade de todos os estudantes à bibliografia
disponível em ambiente virtual, incluído
necessariamente o acesso e disponibilidade de uso de
computadores conectados à Internet banda larga no polo.
|
|
3
|
Quando a biblioteca virtual atende,
suficientemente,
às condições necessárias para garantir a
acessibilidade de todos os estudantes à bibliografia
disponível em ambiente virtual, incluído
necessariamente o acesso e disponibilidade de uso de
computadores conectados à Internet banda larga no polo.
|
|
4
|
Quando a biblioteca virtual atende,
plenamente,
às condições necessárias para garantir a
acessibilidade de todos os estudantes à bibliografia
disponível em ambiente virtual, incluído
necessariamente o acesso e disponibilidade de uso de
computadores conectados à Internet banda larga no polo.
|
|
5
|
Quando a biblioteca virtual atende,
de modo excelente,
às condições necessárias para garantir a
acessibilidade de todos os estudantes à bibliografia
disponível em ambiente virtual, incluído
necessariamente o acesso e disponibilidade de uso de
computadores conectados à Internet banda larga no polo.
|
|
Relato global da dimensão
Instalações Físicas
REQUISITOS LEGAIS
Estes
itens são essencialmente regulatórios, por isso não fazem
parte do cálculo do conceito da avaliação.Os avaliadores
apenas farão o registro do cumprimento ou não do dispositivo
legal por parte da Instituição para que o Ministério da
Educação, de posse dessa informação, possa tomar as decisões
regulatórias cabíveis. Porquanto disposições legais, esses
itens são de atendimento obrigatório.
Dispositivo Legal |
Explicitação do dispositivo |
sim
|
Não |
Não se aplica
|
1
|
Coerência dos conteúdos curriculares com as DCN |
|
O currículo apresenta coerência com as Diretrizes
Curriculares Nacionais? |
|
|
|
|
2
|
|
Está prevista, na matriz curricular, e com carga
horária adequada, a oferta de estágio supervisionado,
com seu respectivo regulamento? |
|
|
|
|
3
|
Disciplina obrigatória/optativa de
Libras
(Dec. nº 5.626/2005) |
|
a) O PPC prevê a inserção de Libras na estrutura
curricular do curso, como disciplina obrigatória,
quando se tratar de curso de licenciatura ou de
fonoaudiologia?
Ou
b) O PPC prevê a inserção de Libras na estrutura
curricular do curso, como disciplina optativa, quando
se tratar dos demais cursos superiores?
|
|
|
|
|
4
|
Carga horária mínima e tempo mínimo de integralização
(Bacharelado: Parecer CNE/CES 08/2007 e Resolução CNE/CES
02/2007); Licenciatura:Parecer CNE/CP 28/2001 e
Resolução CNE/CP 02/2002; Pedagogia: Resolução CNE/CES
01/2006). |
|
O curso possui carga horária igual ou superior ao
previsto na legislação? |
|
|
|
|
5
|
Condições de acesso
para pessoas com deficiência e/ou
mobilidade reduzida (Dec. 5.296/2004, com prazo de
implantação das condições até dezembro de 2008).
|
|
A IES apresenta condições de acesso para pessoas com
deficiência e/ou mobilidade reduzida?
|
|
|
|
|
6 |
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC (consoante com as
Diretrizes Curriculares Nacionais de cada curso) |
|
Há previsão de Trabalho de Conclusão de Curso, com
conteúdo fixado e regulamentação contendo critérios,
procedimentos e mecanismos de avaliação e diretrizes
técnicas relacionadas à sua elaboração?
|
|
|
|
|
7
|
Art. 66. A preparação para o exercício do magistério
superior far-se-á em nível de pós-graduação,
prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.
Parágrafo único. O notório saber, reconhecido por
universidade com curso de doutorado em área afim,
poderá suprir a exigência de título acadêmico.
(Art. 66 da LDB) |
|
Os professores que ministram aula no curso têm, no
mínimo, capacitação lato sensu? |
|
|
|
|
Itens Exclusivos para a modalidade de EAD |
Dispositivo Legal
|
Explicitação do Dispositivo
|
Sim
|
Não
|
Não se aplica
|
1
|
Realização de atividades presenciais obrigatórias nos
pólos de apoio presencial. |
|
Houve a realização de atividades presenciais
obrigatórias no curso? |
|
|
|
|
2
|
Laboratórios especializados (de ensino), quando for o
caso. |
|
Os laboratórios possuem regulamento específico,
infra-estrutura e serviços especializados para a
realização das aulas práticas e atendem às demandas do
curso? |
|
|
|
|
3
|
Regime de parceria para oferta de curso (Dec.
5622/2005). |
|
O parceiro/conveniado deve desenvolver apenas as
atividades relativas à prestação dos serviços
auxiliares e de infra-estrutura necessários para a
oferta dos cursos. |
|
|
|
|
Considerações finais da comissão de avaliadores
QUADRO RESUMO DA ANÁLISE
Dimensão
|
Peso
|
Quantidade de Indicadores |
Organização Didático-Pedagógica
|
40
|
18
|
Corpo Social |
45
|
18
|
Instalações Físicas |
15
|
7 |
Total
|
100 |
43
|
Considerações finais da comissão de avaliadores
|
Local (cidade/UF): |
Data: |
Nome e IES do avaliador: |
Assinatura do avaliador: |
GLOSSÁRIO
1 |
Acessibilidade ao material didático instrucional para
EAD |
|
Para considerar um material didático acessível ao
estudante, o avaliador deverá comprovar sua existência
e verificar se o estudante pode acessá-lo seja por
meio do formato impresso ou por outras mídias. Não se
trata de verificar apenas a acessibilidade no contexto
de deficiências. |
|
2
|
Adequado/ Adequadamente (Bom) - Nível 4 dos
indicadores qualitativos |
|
Nos indicadores qualitativos, o adjetivo adequado ou o
advérbio adequadamente qualificam um fenômeno ou uma
situação acima da média, merecedora de destaque,
reconhecimento e importância, porém não de notoriedade
e excelência. Numa escala percentual de 0 a 100, o
conceito que se situa no nível adequado atinge o
mínimo de 75%. |
|
3
|
|
Conjunto de conteúdos (grupos temáticos comuns) que
compõem os diferentes campos do saber.
|
|
4
|
Diretrizes Curriculares Nacionais |
|
São normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de
Educação que asseguram a flexibilidade, a criatividade
e a responsabilidade das IES na elaboração dos
Projetos Pedagógicos de seus cursos. As DCNs têm
origem na LDB e constituem referenciais para as IES na
organização de seus programas de formação, permitindo
flexibilidade e priorização de áreas de conhecimento
na construção dos currículos plenos, possibilitando
definir múltiplos perfis profissionais e privilegiando
as competências e habilidades a serem desenvolvidas
(Parecer CNE/CES 67/2003). Os currículos dos cursos
devem apresentar coerência com as DCNs no que tange à
flexibilidade, à interdisciplinaridade e à articulação
teoria e prática, assim como aos conteúdos
obrigatórios, à distribuição da carga horária entre os
núcleos de formação geral/básica e profissional, às
atividades complementares e às atividades
desenvolvidas no campo profissional.
|
|
5 |
Disciplina/Unidade curricular |
|
Parte do conteúdo curricular necessária para formação
acadêmica. |
|
6 |
Docente equivalente 40h em EAD |
|
Corresponde ao número de docentes que atuam na EAD
considerando carga horária referencial de 40 horas
semanas. |
|
7 |
Docentes
em tempo integral |
|
O regime de trabalho docente em tempo integral
compreende a prestação de 40 horas semanais de
trabalho, na mesma instituição, nele reservado o tempo
de, pelo menos, 20 horas semanais para estudos,
pesquisa, trabalhos de extensão, planejamento e
avaliação (Dec. 5.773/2006, Art.69). Observação: Nas
IES, nas quais, por acordo coletivo de trabalho, o
tempo integral tem um total de horas semanais
diferente de 40, esse total deve ser considerado,
desde que, pelo menos, 50% dessa carga horária seja
para estudos, pesquisa, extensão, planejamento e
avaliação. |
|
8 |
Docentes em tempo parcial |
|
Docentes contratados com doze (12) ou mais horas
semanais de trabalho, na mesma instituição, nelas,
reservados, pelo menos, 25% do tempo para estudos,
planejamento, avaliação e orientação de alunos.
|
|
9 |
Docentes equivalentes a tempo integral |
|
Somatório das horas semanais alocadas ao curso dos
docentes previstos, dividido por quarenta (40).
Observação: No caso de acordos coletivos com definição
de tempo integral diferente de 40 horas, a fórmula
deve ser adequada à situação (exemplo: se o acordo
coletivo prevê 36 horas semanais, o somatório das
horas semanais alocadas ao curso deverá ser dividido
por 36). |
|
10 |
|
Docentes contratados pela instituição, exclusivamente,
para ministrar horas-aula, independentemente da carga
horária contratada, ou que não se enquadrem nos outros
regimes de trabalho definidos neste glossário.
|
|
11 |
|
Segundo nível da pós-graduação
stricto sensu.
Tem por fim proporcionar formação científica ou
cultural ampla e aprofundada, desenvolvendo a
capacidade de pesquisa e exigindo defesa de tese em
determinada área de concentração que represente
trabalho de pesquisa com real contribuição para o
conhecimento do tema. Confere diploma de doutor. Nos
processos de avaliação, somente serão considerados os
títulos de doutorado, obtidos em Programas de
Pós-Graduação
Stricto Sensu, reconhecidos pela CAPES, ou
títulos revalidados por universidades brasileiras. |
|
12
|
|
Tópicos ou unidades de conteúdo programático de uma
disciplina ou atividade integrante do currículo de um
curso. |
|
13 |
|
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE),
que integra o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES),
tem o objetivo de aferir o rendimento dos
alunos dos cursos de graduação em relação aos
conteúdos programáticos, suas habilidades e
competências. O ENADE é realizado por amostragem e a
participação no Exame constará no histórico escolar do
estudante ou, quando for o caso, sua dispensa pelo
MEC. |
|
14 |
Especialização (Pós-graduação
lato sensu) |
|
Curso em área específica do conhecimento com duração
mínima de 360 horas (não computando o tempo de estudo
individual ou em grupo sem assistência docente, e, nem
o destinado à elaboração do trabalho de conclusão de
curso) e o prazo mínimo de seis meses. Pode incluir ou
não o enfoque pedagógico. Confere certificado (Cf.
Resolução CNE/CES nº 01/2007). |
|
15 |
IDD – Indicador de Diferença entre os Desempenhos
Observado e Esperado |
|
No contexto do ENADE, o IDD é a diferença entre o
desempenho médio do concluinte de um curso e o
desempenho médio estimado para os concluintes desse
mesmo curso e representa, portanto, quanto cada curso
se destaca da média, podendo ficar acima ou abaixo do
que seria esperado para ele baseando-se no perfil de
seus estudantes. |
|
16 |
|
Um determinado indicador pode receber conceito NSA –
“Não se Aplica” quando não diz respeito ao curso em
avaliação. |
|
17 |
Instituição de Educação Superior – IES |
|
São instituições, públicas ou privadas, que oferecem
cursos de nível superior nos níveis de graduação,
pós-graduação e extensão. |
|
18 |
Insuficiente/ insuficientemente
Insatisfatório/insatisfatoriamente
(Nível 2 dos indicadores qualitativos) |
|
Nos indicadores qualitativos, os adjetivos
insuficiente/insatisfatório ou os advérbios
insuficientemente/insatisfatoriamente qualificam um
fenômeno ou uma situação como de nível inferior ao
limite mínimo de aprovação. Embora o fenômeno ou a
situação não sejam completamente destituídos de mérito
ou qualidade, o patamar atingido não é, entretanto,
satisfatório. Numa escala percentual de 0 a 100, o
conceito que se situa no nível
insuficiente/insatisfatório atinge o mínimo de 25%.
|
|
19 |
|
É uma estratégia de abordagem e tratamento do
conhecimento em que duas ou mais disciplinas/unidades
curriculares ofertadas simultaneamente estabelecem
relações de análise e interpretação de conteúdos com o
fim de propiciar condições de apropriação, pelo
discente, de um conhecimento mais abrangente e
contextualizado. |
|
20 |
Material didático institucional acessível |
|
Considera-se que o material didático institucional
(impresso e/ou em outro formato) está acessível quando
disponibilizado de forma ampla, total e irrestrita
para os discentes, inclusive para os alunos com
necessidades especiais, de forma que possam acessá-lo
a qualquer momento. |
|
21 |
|
Primeiro nível da pós-graduação
stricto sensu.
Exige dissertação em determinada área de
concentração e confere diploma de mestre. Nos
processos de avaliação, somente serão considerados os
títulos de mestrado, obtidos em Programas de
Pós-Graduação
Stricto Sensu, reconhecidos pela CAPES, ou
títulos revalidados por universidades brasileiras.
|
|
22 |
|
Mestrado dirigido à formação profissional, com
estrutura curricular clara e consistentemente
vinculada à sua especificidade, articulando o ensino
com a aplicação profissional, de forma diferenciada e
flexível, admitido o regime de dedicação parcial.
Exige apresentação de trabalho final sob a forma de
dissertação, projeto, análise de casos,
performance,
produção artística, desenvolvimento de instrumentos,
equipamentos, protótipos, entre outros, de acordo com
a natureza da área e os fins do curso. Confere
diploma. Nos processos de avaliação, somente serão
considerados os títulos de mestrado obtidos e
Programas de Pós-Graduação
Stricto Sensu,
reconhecidos pela CAPES, ou títulos revalidados
por universidades brasileiras. |
|
23 |
|
Conjunto estruturado de um conteúdo específico que
engloba materiais, atividades e exercícios projetados
para alcançar determinados objetivos de
ensino-aprendizagem. |
|
24 |
Não existe/Precário (Nível 1 dos indicadores
qualitativos) |
|
Nos indicadores qualitativos, o “não existe” ou o
adjetivo precário qualificam um fenômeno ou uma
situação como precários, destituídos ou quase
destituídos de mérito ou qualidade. Numa escala
percentual de 0 a 100, o conceito que se situa no
nível precário fica aquém dos 25%. |
|
25 |
Núcleo Docente Estruturante (NDE) |
|
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso de
graduação constitui-se de um grupo de docentes, com
atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no
processo de concepção, consolidação e contínua
realização do projeto pedagógico do curso, que exerçam
liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na
produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento
do ensino, e em outras dimensões entendidas como
importantes pela instituição, e que atuem sobre o
desenvolvimento do curso (Resolução nº01, de 17 de
junho de 2010, Art. 1º, Parágrafo único).
|
|
26 |
Número de alunos por docente equivalente em tempo
integral. |
|
Nas autorizações, relação derivada da soma das vagas
previstas para os 2 (ou 3, no caso do curso de
Medicina) primeiros anos do curso, dividida pelo
número de docentes equivalentes a tempo integral. Nos
reconhecimentos ou renovação de reconhecimento,
relação derivada da soma dos alunos do curso, dividida
pelo número de docentes equivalentes em tempo
integral. |
|
27 |
Periódicos especializados, indexados e correntes. |
|
Produções especializadas, ordenadas por índice,
conforme regra específica. |
|
28 |
Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI |
|
É o instrumento de planejamento e gestão que considera
a identidade da IES, no que diz respeito à sua
filosofia de trabalho, à missão a que se propõe, às
estratégias para atingir suas metas e objetivos, à sua
estrutura organizacional, ao Projeto Pedagógico
Institucional com as diretrizes pedagógicas que
orientam suas ações e as atividades acadêmicas e
científicas que desenvolve ou que pretende
desenvolver. Abrangendo um período de cinco anos,
deverá contemplar ainda o cronograma e a metodologia
de implementação dos objetivos, metas e ações da IES,
observando a coerência e a articulação entre as
diversas ações, a manutenção de padrões de qualidade;
o perfil do corpo docente; a oferta de cursos de
graduação, pós-graduação, presenciais e/ou a
distância; a descrição da infra-estrutura física e
instalações acadêmicas, com ênfase na biblioteca e
laboratórios, e o demonstrativo de capacidade e
sustentabilidade financeiras. (Decreto nº 5.773/06).
|
|
29
|
Plano Nacional de Educação – PNE |
|
O Plano Nacional de Educação (PNE) é um instrumento da
política educacional que estabelece diretrizes,
objetivos e metas para todos os níveis e modalidades
de ensino, para a formação e valorização do magistério
e para o financiamento e a gestão da educação, por um
período de dez anos. Sua finalidade é orientar as
ações do Poder Público nas três esferas da
administração (União, Estados e Municípios), o que o
torna uma peça-chave no direcionamento da política
educacional do país. O PNE tem respaldo legal na
Constituição de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB), aprovada em dezembro de 1996.
A LDB, em sintonia com a Declaração Mundial de
Educação para Todos, determinou a elaboração de um
plano nacional de educação no prazo de um ano, a
contar da data da sua publicação. Entretanto, depois
de três anos de tramitação no Congresso Nacional e
muito debate com a sociedade civil organizada e
entidades da área educacional, o PNE foi sancionado em
janeiro de 2001. |
|
30 |
Pleno/Plenamente - Nível 5 dos indicadores
qualitativos |
|
Nos indicadores qualitativos, o adjetivo pleno ou o
advérbio plenamente qualificam um fenômeno ou uma
situação como merecedora de notoriedade, distinção e
excelência. Numa escala percentual de 0 a 100, o
conceito que se situa no nível pleno equivale ao
patamar de qualidade máximo, ou seja, 100%.
|
|
31 |
|
Considerar como produção científica: livros, capítulos
de livros, artigos em periódicos especializados,
textos completos em anais de eventos científicos,
resumos publicados em anais de eventos internacionais,
propriedade intelectual depositada ou registrada e
produções técnicas relevantes. |
|
32 |
Projeto Pedagógico de Curso |
|
É o documento orientador de um curso que traduz as
políticas acadêmicas institucionais. Entre outros
elementos, é composto pelos conhecimentos e saberes
necessários à formação das competências estabelecidas
a partir do perfil do egresso; estrutura e conteúdo
curricular; ementário; bibliografia básica e
complementar; estratégias de ensino; docentes;
recursos materiais; laboratórios e infra-estrutura de
apoio ao pleno funcionamento do curso.
|
|
33 |
Sistema de gestão de atos acadêmicos |
|
Sistema informatizado que possibilita o controle de
todas as operações resultantes dos atos acadêmicos,
garantindo precisão e rapidez no gerenciamento e
acessibilidade das informações da IES.
|
|
34 |
|
Refere-se exclusivamente aos cursos de pós-graduação
de mestrado e doutorado. |
|
35 |
Suficiente/satisfatório
Suficientemente/satisfatoriamente (Regular) -Nível 3
dos indicadores qualitativos |
|
Nos indicadores qualitativos, os adjetivos
suficiente/satisfatório ou os advérbios
suficientemente/satisfatoriamente qualificam um
fenômeno ou uma situação como de nível satisfatório,
ou seja, que ultrapassa o limite mínimo de aprovação.
Numa escala percentual de 0 a 100, o conceito que se
situa no nível suficiente/satisfatório atinge o mínimo
de 50%. |
|
36 |
Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC |
|
Compreendem soluções tecnológicas de informação e
comunicação utilizadas na educação, sendo
imprescindíveis para a educação à distância. Ex:
Internet, teleconferências, softwares educativos e
qualquer outra ferramenta tecnológica correlata. |
|
37 |
|
Atua junto aos estudantes sob estrita orientação e
supervisão da equipe de docentes, principalmente como
mediador pedagógico e facilitador nos processos de
ensino-aprendizagem. É necessária (deve possuir)
formação em nível superior, preferencialmente na área
do curso onde atuará.
Há duas categorias de tutores, em função do local de
atuação, bem como das atribuições nos processos de
mediação pedagógica, cujas denominações não implicam a
determinação de um modelo pedagógico específico, pois
servem apenas para referenciar seu local de atuação,
podendo inclusive variar conforme diferentes modelos
de cursos a distância:
Tutor a distância
– quando seu principal local de atuação é a sede da
instituição ofertante, não compartilha do mesmo espaço
físico dos estudantes e se relaciona com os mesmos por
intermédio de Tecnologias de Informação e Comunicação
(TICs). Atua em contato mais próximo com os docentes,
em disciplina específica, com as seguintes
atribuições: orientação de estudantes em seus estudos
relativos à disciplina específica, esclarecimento de
dúvidas específicas e, em geral, auxilia nas
atividades de avaliação. No tocante à rede de
comunicação interativa, é responsável pela promoção de
espaços de construção coletiva de conhecimento, com as
atividades de fóruns de discussão, encontros virtuais,
atividades culturais, videoconferências, salas de
conversação (chat), correios eletrônicos, mediação por
telefone (0800), entre outros. Acompanha a freqüência
e a participação dos alunos nas diversas atividades a
distância, bem como seleciona material de apoio e
sustentação teórica aos conteúdos. Também fazem parte
de suas atribuições conduzir processos avaliativos de
ensino-aprendizagem e participar dos trabalhos de
planejamento e redirecionamento do projeto pedagógico
do curso junto aos docentes.
Tutor presencial
– quando seu principal local de atuação é no pólo de
apoio presencial, junto aos estudantes. Atende os
estudantes no pólo, especialmente no desenvolvimento
das atividades acadêmicas, fomentando o hábito da
pesquisa, esclarecendo dúvidas em relação a conteúdos
específicos, notadamente quanto ao uso das tecnologias
de comunicação e informação disponíveis. Auxilia nos
momentos presenciais obrigatórios, tais como
avaliações, aulas práticas em laboratórios e
apresentação de trabalhos, atividades coletivas ou
individuais, dentre outras. O tutor presencial deve
ser capacitado para lidar com as especificidades da
educação à distância em sintonia com o projeto
pedagógico do curso, do material didático e do
conteúdo específico das disciplinas. Deve manter-se em
comunicação permanente com os tutores a distância, com
os docentes e com a equipe pedagógica do curso.
|
|
(IPAE
201 - 02/11)
|