Recursos da educação caem para menos de 4% do PIB

A revisão do Produto Interno Bruto pelo IBGE, deixou os recursos para educação abaixo da meta, e o Brasil longe de atingir um nível de investimentos considerando ideal na educação. Os dados do MEC mostravam que o país aplicava 4,3% do PIB em educação, mas, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, IPEA, esse investimento caiu para 3,8%, longe do percentual considerado adequado pela UNESCO para os países em desenvolvimento.
O Brasil ainda tem muito o que avançar na área de educação, especialmente nos ensinos fundamental e médio, afirmou o ex-ministro da educação e deputado Paulo Renato Souza.  

(IPAEduc 109-03/07)
 

Censo eletrônico vai permitir acompanhamento detalhado do aluno na escola

Lançado este ano, o censo respondido eletronicamente vai apresentar informações desconhecidas anteriormente e permitir um acompanhamento mais detalhado do aluno na escola, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad nesta segunda-feira, 26, no Encontro Nacional Fluxo e Freqüência Escolar, em Brasília. “Vamos ter um cadastro geral dos estudantes do país, nome por nome, com o nome da mãe e data de nascimento para que nós possamos fazer um acompanhamento individualizado do aluno”, declarou.
Para agilizar o acompanhamento da presença às aulas, o novo censo descentralizou o processo de registro de dados, que agora pode ser feito nas escolas. Para acessar o sistema, o secretário municipal de educação deverá preencher uma ficha cadastral, encaminhada pelo MEC, indicando a pessoa que será o operador municipal master, responsável pelo sistema de acompanhamento da freqüência na cidade.
Se a escola identificar um aluno que não está na série ou na escola indicadas, será possível entrar no sistema e fazer as correções em tempo real.
Ao final do período de acompanhamento da freqüência escolar, as alterações irão para o cadastro único, contribuindo na atualização dos dados dos beneficiários do Bolsa-Família.

(IPAEduc 110-03/07)

 
Estudo mostra desigualdade e exclusão social da educação

Uma pesquisa feita pela Organização Não Governamental Ação Educativa, revela a extensão da desigualdade social ao cotidiano no Brasil.
Dados de 2005, e que serviram de base para o estudo, mostram que dos jovens de 15 a 17 anos, 45,3% cursavam o ensino médio, no Nordeste esse percentual cai para 30,1% e no sudeste sobe para 57,4%.
O estudo ainda revela que mais de 56% dos estudantes são brancos; negros e pardos são 35,6%. Hoje temos mais de 60 milhões de brasileiros com mais de 14 anos sem ensino fundamental completo.
Está acontecendo o que chamamos de novo tipo de exclusão, diz o autor do estudo, Sérgio Haddad, da ONG Ação Educativa.

(IPAEduc 112-03/07)