Cursos formarão professores para ensinar superdotados
Alunos com dificuldade no aprendizado, desinteressados ou hiperativos
em sala de aula podem não ser nada disso. Muitos podem ser, ao
contrário, alunos com altas habilidades ou superdotação, que não se
encaixam nos padrões convencionais de ensino.
Para ensinar professores a conhecer esse tipo de aluno e a saber lidar
com eles, a Secretaria de Educação Especial oferecerá dois cursos de
capacitação para professores do ensino básico da rede pública.
Um em Recife, de 26 de fevereiro a 2 de março, e outro em Macapá, de
12 a 16 de março.“Resolvemos priorizar as regiões Norte e Nordeste
porque verificamos uma deficiência de professores e especialistas com
formação específica para atender os superdotados”, explica a
coordenadora-geral de Desenvolvimento da Seesp, Kátia Marangon
Barbosa.
Em cada capital, 40 professores da rede pública receberão a formação,
estruturada em três eixos — atendimento ao aluno, atendimento às
famílias e formação de professores.
O conteúdo das aulas envolve coleção de livros, com quatro volumes,
criada para a formação de professores. O primeiro livro destaca em que
aspectos os alunos com altas habilidades ou superdotação se
diferenciam dos demais.
“O livro mostra que o aluno não é hiperativo ou necessariamente bom em
todas as áreas escolares. O superdotado é aquele que se destaca em uma
ou mais habilidades. Pode ser música e matemática ou apenas pintura”,
diz Kátia Marangon.
Os professores em capacitação ajudarão a compor os quadros dos núcleos
e de escolas da rede pública. Outro curso de capacitação, voltado para
81 professores já atuantes nos núcleos de cada estado, deve ocorrer
ainda esse semestre em Brasília.
(IPAEduc
115-01/07)
Educação nos presídios deve chegar a todos os estados
O Ministério da
Educação prepara, para o período de abril a junho, cinco seminários
regionais para discutir e aprofundar as diretrizes do projeto
Educando para a Liberdade. Em julho, será realizado um evento
nacional.
O projeto, que é desenvolvido em conjunto com o Ministério da
Justiça e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência
e a Cultura (Unesco), em parceria com as secretarias estaduais de
educação, é responsável pela oferta de educação de jovens e adultos
nas prisões.
De acordo com o diretor do Departamento de Educação de Jovens e
Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, Timothy Ireland, além das diretrizes, os seminários
regionais devem discutir outros cinco temas: as experiências
educacionais realizadas em presídios de 12 estados em 2006; avaliar
a oferta, a qualidade, o sucesso e os problemas da EJA nas prisões;
debater a gestão compartilhada entre administração penitenciária e
educação; avaliar a interface da educação com programas de saúde,
trabalho e assistência social dos presos; e verificar como ocorreu a
valorização dos profissionais que atuam na área – professores,
coordenadores e agentes penitenciários.
Para enfrentar o problema da qualificação dos educadores que vão
lecionar nas prisões − que exige, segundo Timothy, uma formação
específica − o MEC estuda a criação de um curso de especialização a
ser oferecido por uma universidade pública.
A instituição formará especialistas que serão formadores e
multiplicadores junto às redes públicas da educação básica nos
estados.
Outra possibilidade é criar uma habilitação dentro de cursos de
pedagogia.
Para maio, as secretarias de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade (Secad/MEC) e de Educação a Distância preparam cinco
programas sobre educação nas prisões que serão exibidos pela TV
Escola, no espaço do Salto para o Futuro. A Secad quer construir,
junto com as redes de ensino de estados e municípios, uma forma de
avaliação que seja comum a todas as situações.
Dados do Departamento Penitenciário Nacional, órgão do Ministério da
Justiça, indicam que o País tem 252 mil presos e, destes, cerca 80%
são analfabetos ou não concluíram o ensino fundamental.
(IPAEduc
116-01/07)
Teses e dissertações estão disponíveis no Portal Domínio Público
As mais de
8.300 teses e dissertações acadêmicas publicadas do Portal Domínio
Público estão facilitando o trabalho de estudantes e pesquisadores
de todo o Brasil. Segundo a técnica em assuntos educacionais da
Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Lídia Hubert, as
teses e dissertações defendidas no País, em geral, são
distribuídas apenas nas bibliotecas da própria universidade. “Isso
implica em pouca leitura.
A disponibilização dos trabalhos no Portal Domínio Público,
aumenta o acesso às obras e contribui para o crescimento da
produção científica nacional”, afirma.
A publicação das teses e dissertações acadêmicas na internet
tornou-se obrigatória no início de 2006, com a publicação da
Portaria nº 13, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior.
Pela portaria, os programas de pós-graduação devem exigir dos
pós-graduandos a entrega de teses e dissertações em formato
eletrônico com a apresentação da versão impressa.
Lançado em novembro de 2004, o Portal Domínio Público propõe o
compartilhamento de conhecimentos, ao colocar à disposição de
todos os usuários da internet uma biblioteca virtual destinada a
professores, alunos, pesquisadores e população em geral. Em pouco
mais de dois anos, o portal teve mais de três milhões de visitas
únicas. Conta atualmente com mais de 30 mil obras cadastradas.
(IPAEduc
117-01/07)
Capes incentiva pesquisa em gestão de políticas educacionais
Instituições de ensino
superior com programas de pós-graduação reconhecidos pelo Mec,
terão este ano, R$ 1,8 milhão para investir em projetos de
pesquisa nas áreas de gestão de políticas educacionais, avaliação
e formação de professores, na primeira edição do programa
Observatório da Educação.
O MEC selecionou 28 projetos, de 19 universidades para recebimento
de verba.O objetivo do observatório, que é uma iniciativa da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, em
parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira, é fomentar o desenvolvimento de
estudos e pesquisas em educação a partir de projetos que utilizem
os bancos de dados do Inep.
O Observatório da Educação abrange cinco eixos temáticos: educação
básica, superior, profissional, continuada e especial, em dois
tipos de projetos.
O primeiro é composto por, no mínimo, dois professores
orientadores e só um estudante do mesmo programa de pós-graduação.
O segundo por, no mínimo, três orientadores e três bolsistas do
mestrado, doutorado ou pós-doutorado pertencentes a, pelo menos,
dois programas de pós-graduação da mesma universidade ou de
instituições diferentes.
Concorreram à primeira edição do Observatório da Educação 84
propostas, das quais 28 foram selecionadas. Elas serão
desenvolvidas por nove universidades federais, uma estadual e nove
particulares.
(IPAEduc
118-01/07)
Orientações técnicas – Visita de grupos estrangeiros à instituição
brasileira
Num
mundo cada vez mais globalizado é importante que as instituições
de ensino tenham articulação com universidades de outros países.
Muitas têm programas de cooperação bem sucedidos, envolvendo
alunos, professores e técnicos. É sempre relevante que tais
articulações sejam feitas com nações desenvolvidas e em
desenvolvimento. Os maiores êxitos acontecem quando esses
trabalhos são realizados a longo prazo. É desnecessário dizer que
o domínio da língua estrangeira é imprescindível eis que existem
nessas organizações (exceto os de língua portuguesa) poucas
pessoas que falam o nosso idioma. O conveniente é que os sites
sejam bilíngües, facilitando, especialmente, o acesso nas visitas
via Internet.
(IPAEduc
119-01/07)
Direitos na educação –
Humilhação e ameaças a alunos
As escolas são
responsáveis pelos atos de seus professores, coordenadores e demais
profissionais que trabalham no interior do estabelecimento de
ensino.
Deve haver uma escolha correta das pessoas e permanente vigilância
dos atos praticados. Havendo situações de humilhação ou ameaças a
alunos feita por parte de algum membro da equipe a direção deve
apurar as responsabilidades podendo aplicar penas previstas no
regimento interno.
É importante que o denunciante, que pode ser o próprio aluno, seus
familiares ou terceiros, possua provas seguras de sua denúncia. Não
havendo condições de mostrar claramente o erro do servidor a escola
pode inverter a pena e aplicá-la no aluno, chegando até à sua
expulsão da unidade de ensino. Caso, contudo, o aluno consiga
apresentar todas as provas e mesmo assim o colégio ou faculdade
mantiver uma postura passiva, sem dar meios para a reparação do
dano, pode o discente recorrer ao Judiciário pedindo indenização por
danos morais ou ressarcimento de despesas tidas com tratamento
psicológico ou similar.
(IPAEduc
120-01/07)
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Jornal
da Educação
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Publicação
diária do Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação
(enfoca os principais acontecimentos que ocorrem no Brasil e
no Mundo na área educacional, sendo as matérias aprofundadas
nos Informativos (mensais) e Revistas especializadas
(bimestrais) também editadas pelo IPAEduc )
-
Exemplares
arquivados na Biblioteca Nacional de acordo com Lei
nº 10.944, de 14 de dezembro de 2004 (Lei do Depósito
Legal).
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ISSN
(International Standard Serial Number) nº 0104-9895 conforme
registro no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia - IBICT (Centro Brasileiro do ISSN), vinculado ao
Ministério de Ciência e Tecnologia.
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Editora do
Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação cadastrada
no ISBN (International Standard Book Number) sob o nº
85927 conforme registro na Biblioteca Nacional.
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Reprodução
permitida desde que citada a fonte
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Editor
Responsável - João
Roberto Moreira Alves
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Perfil
institucional
O Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação é uma
organização social de iniciativa privada que tem como
objetivo o desenvolvimento da qualidade da educação.
Atua nas áreas de Administração da Educação,
Informações Educacionais, Direito Educacional,
Tecnologia em Educação, Educação a Distância e
Pesquisas Educacionais.
FICHA
CATALOGRÁFICA
Jornal
da Educação – Ano 1 – nº 1 (fevereiro de 1995) – Rio de
Janeiro – Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação (diário)
1. Direito à educação – periódico. I – Instituto de Pesquisas
Avançadas em Educação – CDU 37.011.001.4
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