Programa de Aceleração do Crescimento não inclui medidas na Educação
Depois do lançamento do
pacote ao estímulo ao crescimento, o presidente da república, Luiz
Inácio Lula da Silva, prometeu propostas nas políticas de educação, no
entanto só devem ser anunciadas em fevereiro, depois de definido o
ministério para o novo mandato.
O Ministério da Educação está trabalhando na elaboração de um novo
indicador de qualidade e eficiência da rede pública de ensino, com a
finalidade de orientar os repasses de verbas federais para as
prefeituras. A medida faz parte do conjunto de resoluções para a
educação, anunciadas pelo governo federal.
O plano para o novo mandato visa, principalmente, o combate ao
analfabetismo, a ampliação do acesso de pessoas de baixa renda à
educação e a melhoria da qualidade do ensino público. “ Esse esforço
de crescimento do PAC precisará ser completado por um incremento na
qualidade da educação” anunciou Lula.
Para aumentar o acesso da população ao ensino superior, o MEC pretende
ampliar o Programa Universidade para Todos (ProUni). Outra idéia é
evitar a evasão escolar entre os jovens de 15 a 17 anos, através da
extensão da idade de permanência no programa Bolsa-Família, atualmente
de 15 anos, para 18 anos. Além disso, será criado um prêmio extra para
os estudantes acima de 15 anos que consigam passar de ano.
Já a
melhoria na qualidade do ensino passa pelo investimento na formação de
professores e na implantação de laboratórios de informática nas
escolas, com ênfase nas rurais.
(IPAEduc
097-01/07)
Proposta de partilha do Fundeb causa
protestos
O Fundo de
Desenvolvimento da Educação Básica acaba de ser aprovado e já causa
protestos dos governadores, que alegam perda de verba devido a
proposta de distribuição de renda, apresentada pelo Mec, onde iguala
o valor de uma aluno do ensino infantil ao de um aluno do ensino
médio.
A emenda constitucional que cria o fundo foi aprovada após um ano e
meio de tramitação, pelo congresso. A idéia é que o aluno de 1ª a 8ª
séries, seja a base.
Segundo os governadores, no primeiro ano do Fundeb, os estados
entrarão com R$ 8 bilhões ao ano, enquanto a União contribuirá com
R$ 2 bilhões ao ano.
O Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com
os representantes dos estados, onde o governador do Piauí, o
petista, Wellington Dias, que aproveitou o encontro para cobrar uma
negociação maior antes da definição.
Hoje, com o fundo de ensino fundamental os Estados passam R$ 4
bilhões a municípios e a União R$ 500 milhões ao ano, os
governadores esperavam com o fundeb uma redução na verba, o que pode
não ocorrer.
(IPAEduc 098-01/07)
Merenda escolar e Proformação chegam a São Tomé e Príncipe
O sucesso de
programas educacionais brasileiros, como a merenda escolar e a
formação de professores, chega a países africanos, que estão
adaptando as experiências. São Tomé e Príncipe, país formado por
duas ilhas, na altura da linha do Equador, é uma das nações com quem
o MEC desenvolve cooperação técnica. Entre 3 e 9 de fevereiro,
técnicos do ministério estarão na capital — que tem o nome do país,
São Tomé e Príncipe — avaliando e discutindo a implementação destes
programas na área da educação básica.
No Brasil, o Proformação, iniciado em 1999, já formou 33.993
professores. Outros 2.400 terminam o curso de dois anos em julho. Em
São Tomé e Príncipe, o programa começou em 2004 e terminou no ano
passado, formando 77 professores. “Vamos avaliar o projeto-piloto e
expandir o programa”, explicou Suzi Mesquita Vargas, gerente de
treinamento, suporte, monitoramento e avaliação da coordenação
nacional do Proformação.
Em maio de 2006, no Seminário Internacional do Proformação, em
Brasília, representantes de São Tomé e Príncipe, Timor Leste e
Guiné-Bissau discutiram a implementação do programa. O Proformação é
executado no Timor Leste, com apoio da Agência Brasileira de
Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC) e da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(Capes/MEC).
Uma dirigente do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) vai
discutir, em São Tomé e Príncipe, com representantes do governo a
universalização da merenda escolar, a exemplo do que é feito no
Brasil para alunos do ensino fundamental. Angola, Moçambique, Cabo
Verde e Haiti desenvolvem projetos semelhantes ao Pnae, com parceria
do MEC, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE).
(IPAEduc
099-01/07)
Eventos Marcam o 34º Aniversário do Instituto de Pesquisas
Avançadas em Educação
Durante o mês de fevereiro de 2007
quatro eventos estarão sendo realizados no Rio de Janeiro.
O primeiro é o Painel da Educação Superior abre a série, no dia 7,
com o tema "Cursos Seqüenciais: Como, Onde e Quando?" Dia 9 será o
Fórum de Direito Educacional, abordando a "Legislação
Educacional".
Seguem-se o Seminário de Administração da Educação, dia 12, com o
foco em "Estratégias de Viabilização de Novos Negócios" e, a 27, o
Fórum Permanente da Educação que abordará "Tecnologias Aplicadas à
Educação a Distância".
Informações completas no site
www.ipae.com.br. O mês marca o 34º aniversário de fundação do
Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação, que foi fundado a 23
de fevereiro de 1973.
(IPAEduc
100-01/07)
Orientações técnicas –
Validade das avaliações dos programas de mestrado e doutorado
O processo de avaliação externa dos
programas de pós-graduação stricto sensu é feito pela CAPES –
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior do
Ministério da Educação.
Normalmente são desenvolvidas as
verificações de qualidade por meio de comitês técnicos que
verificam os cursos de mestrado e doutorado criados pelas
universidades e demais centros de pesquisa e pós-graduação.
Segundo a legislação educacional não há um
sistema de autorização prévia para que os cursos sejam
realizados. As instituições têm autonomia para instalá-los,
contudo as certificações somente podem ocorrer com o
reconhecimento que ocorre depois da avaliação positiva.
A sistemática prevê, portanto, que a CAPES
analise os programas. Após o relatório conclusivo é remetido ao
Conselho Nacional de Educação que emite parecer e esse é
encaminhado ao Ministro da Educação para homologação.
Somente com a superação dessas três etapas
é que se conclui o sistema de validação dos estudos, permitindo a
expedição do diploma de mestre ou doutor.
(IPAEduc
101-01/07)
Direitos na
educação –
Concessão de
bolsas de estudo nas escolas particulares
Não há, na
legislação brasileira, normas que garantam aos alunos, de uma forma
genérica, direito a bolsas de estudos nas escolas particulares. A
única exceção passou a existir a partir da criação do Programa
Universidade para Todos, mantido pelo poder público federal.
O benefício concedido pelos estabelecimentos é uma liberalidade e
não assegura sua permanência para um ano ou semestre seguinte.
Uma antiga lei que beneficiava desconto para irmãos foi revogada e,
portanto, não é mais aplicável.0s estabelecimentos de ensino
possuem, via de regra, critérios próprios para que os descontos
sejam oferecidos, representando uma bolsa parcial.
Igualmente não podem ser discutidos, pelos alunos ou famílias, os
procedimentos usados para as gratuidades. A decisão de conceder ou
não tratamento diferenciado é de estrita competência das direções
dos estabelecimentos de ensino.
(IPAEduc
102-01/07)
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Jornal
da Educação
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Publicação
diária do Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação
(enfoca os principais acontecimentos que ocorrem no Brasil e
no Mundo na área educacional, sendo as matérias aprofundadas
nos Informativos (mensais) e Revistas especializadas
(bimestrais) também editadas pelo IPAEduc )
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Exemplares
arquivados na Biblioteca Nacional de acordo com Lei
nº 10.944, de 14 de dezembro de 2004 (Lei do Depósito
Legal).
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ISSN
(International Standard Serial Number) nº 0104-9895 conforme
registro no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia - IBICT (Centro Brasileiro do ISSN), vinculado ao
Ministério de Ciência e Tecnologia.
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Editora do
Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação cadastrada
no ISBN (International Standard Book Number) sob o nº
85927 conforme registro na Biblioteca Nacional.
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Reprodução
permitida desde que citada a fonte
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Editor
Responsável - João
Roberto Moreira Alves
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Perfil
institucional
O Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação é uma
organização social de iniciativa privada que tem como
objetivo o desenvolvimento da qualidade da educação.
Atua nas áreas de Administração da Educação,
Informações Educacionais, Direito Educacional,
Tecnologia em Educação, Educação a Distância e
Pesquisas Educacionais.
FICHA
CATALOGRÁFICA
Jornal
da Educação – Ano 1 – nº 1 (fevereiro de 1995) – Rio de
Janeiro – Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação (diário)
1. Direito à educação – periódico. I – Instituto de Pesquisas
Avançadas em Educação – CDU 37.011.001.4
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