ano 18 - nº 104 - abril de 2009
Os reflexos do uso do
vídeo na educação brasileira
João Roberto Moreira
Alves (*)
A evolução das
tecnologias vem sendo elemento indispensável para o progresso de todas as
ciências.
Na educação não é diferente e os equipamentos, que surgem frequentemente,
trazem suas contribuições para a melhoria da aprendizagem e para a motivação
dos alunos.
Há cinquenta anos chegava ao Brasil o primeiro "videotape", aparelho
gravador que produz ao mesmo tempo, em fita magnética, imagem e som.
O fato foi marcante mereceu destaque na grande imprensa e um significativo
evento no Copacabana Pálace, um dos mais tradicionais estabelecimentos
hoteleiros do Rio de Janeiro.
Através de sua evolução, por meio do videocassete, as escolas puderam formar
gerações para um mundo que é marcado pela "pedagogia da tela".
O comportamento de professores e estudantes mudou nesse meio século deixando
de existir somente as "aulas ao vivo". A filmagem e a reprodução dos
ensinamentos passou a ser regra, tanto nos grandes colégios e universidades,
como também em unidades educacionais de nível médio.
Os programas gerados em estúdios ou em salas convencionais passaram a ser
também usados em emissoras de televisão, como embrião das web tvs que são a
cada dia mais usadas tanto em países industrializados, como em
desenvolvimento.
Apesar das mudanças físicas e aprimoramento dos formatos, o princípio
continua sendo o mesmo: o de impedir improvisações e fazer com que exista
uma busca incessante de qualidade nas comunicações aplicadas à educação.
(*)
Presidente do Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação
(IPAE 177 - 04/09)
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